Conhecimentos Básicos de Computação e Microinformática I

Dando continuidade sobre componentes básicos do computador, veremos mais alguns itens que se faz imperioso o conhecimento da maioria das pessoas que estão começando a trabalhar com computador ou mesmo pessoas que desejam realizar um concurso público.

 

UNIDADE DE MEMÓRIA

 

Os computadores processam as informações através de circuitos elétricos, que em uma combinação de liga-desliga, faz com que os dados sejam codificados e entendidos pela máquina.

 

Bit – é a maior unidade possível de informação que um computador é capaz de processar. BIT é a contração do termo Binary Digit, que significam digito binário, onde só podem assumir o estado 0 (ligado) ou 1(desligado).

 

Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de representar um caractere ou uma informação.

 

Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é representado pela inicial KB.

 

Megabyte – equivale a 1.024 KB ou aproximadamente um milhão de caracteres (1.024 x 1.024 = 1.048.576). É representado pelas iniciais MB.

 

Gigabytes – representado por GB, equivale a 1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres (1.024 x 1.048.576 = 1.073.741.824).

 

OUTROS COMPONENTES BÁSICOS

  • PLACA MÃE – A placa principal de circuitos de um computador, onde ficam os seus componentes.
  • Slot – (de Expansão) Um soquete existente dentro do console de computador, projetado para receber placas de expansão e conecta-las ao bus (via de dados) do sistema.
  • PLACA FILHA – Uma placa de circuitos impressos que se encaixa em outra, geralmente à placa principal do sistema, com a finalidade de dotá-la de novos recursos ou melhorar o seu desempenho (ex.: placa de som, placa de fax, placa de scanner, etc.).
  • BARRAMENTO – (BUS) O bus é uma série de linhas de hardware – fios – usado para a transferência de dados entre os componentes de um computador. Quanto mais largo o barramento (mais fios), melhor será o fluxo das informações dentro do computador.

 

DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA

 

Nas pessoas, a troca de informações com o exterior é feita através dos sentidos: através deles – paladar, olfato, audição, tato e visão – percebemos o mundo. Eles são nossas entradas (INPUT) de dados.

 

Nossa saída de dados (OUTPUT) ocorre através da fala, gestos, escrita, atitudes, etc. No computador, para executar estas funções existem equipamentos de entrada e saída de dados.

 

Dependendo do meio onde se encontra um dado (disco, fita, etc.), precisamos de um equipamento específico para atendê-lo, tratá-lo, etc. Cada equipamento de entrada e saída é especialista no trato de um determinado meio físico de armazenamento de dados.

 

Dentro da CPU tudo ocorre segundo a aritmética binária utilizando-se somente os símbolos 0 e 1. Cabe ao equipamento de entrada/saída de dados fazer a tradução para o sistema binário em relação aos diversos meios físicos de armazenamento de dados.

 

Dessa forma devemos entender de teclado de um terminal como um equipamento de entrada de dados que traduz cada tecla pressionada numa configuração de “zeros” e “uns” correspondentes ao caractere que representa.

 

Da mesma forma, uma impressora é um equipamento que recebe da CPU um conjunto de “zeros” e “uns” e os traduz em símbolos (letras, algarismos e outros caracteres) nos oferecendo uma folha de papel com informações em nossa linguagem.

 

São vários os meios físicos de entrada/saída de dados: teclados, vídeos, cartões perfurados, fitas de papel perfurado, cartões magnéticos, impressoras, mouses, scaners, ploters, traçadores gráficos, fitas, discos, etc.

 

Para cada meio físico tem que haver um dispositivo capaz de traduzir suas informações para o computador.

  • TECLADO – (ENTRADA)

É semelhante a uma máquina de escrever e serve para introduzir dados através de caracteres. Normalmente o que é digitado vai aparecendo no vídeo (monitor). A posição que irá receber o próximo caractere a ser digitado é indicada no monitor por um cursor (|).

 

O que difere o teclado de uma máquina de datilografia são algumas teclas especiais que dispõe o teclado, são elas:

 

ESC – tecla que cancela comandos;

F1 a F12 – são as teclas de funções (armazenam comandos de operações em seu interior);

TAB – tecla de tabulação;

CAPS LOCK – ativa/desativa a escrita maiúscula;

SHIFT – inverte o tipo de escrita do modo CAPS LOCK, isto é, quando Caps Lock estiver ativado, pressionando a tecla Shift + tecla alfabética, têm-se o caractere em minúsculo; quando o Caps Lock estiver desativado, o caractere será maiúsculo. O modo de operação difere pelo fato de que a tecla Shift só funciona enquanto estiver pressionada;

CTRL – são teclas de controle e de comandos especiais. Só funciona em conjunto com outra tecla, definindo sua função desejada;

ALT – funciona do mesmo modo que tecla CTRL, ou seja, em conjunto com uma outra tecla qualquer;

PRINT SCREEN – tecla que comanda a impressão das informações ativas na tela do monitor;

SCROLL LOCK – desloca tela no vídeo, para cima e para baixo;

BACKSPACE – tecla que retorna o cursor uma posição à esquerda da linha de trabalho, deletando as informações ali existentes;

INSERT – tecla que permite a substituição de caracteres em um texto;

DELETE – apaga caracteres à direita do cursor;

HOME – desloca o cursor par o início da linha de trabalho;

END – desloca o cursor para o fim da linha de trabalho;

PAGE UP – retorna uma tela de vídeo;

PAGE DOWN – avança uma tela de vídeo;

NUM LOCK – alterna as funções do teclado numérico – quando Num Lock estiver ativado, o teclado responde com números, estando desativado, o teclado responde com comandos especiais;

ENTER – força uma quebra de linha/parágrafo no texto ou finaliza uma ordem de execução de comando efetuado;

PAUSE – (muito utilizado com o sistema MS-DOS) permite efetuar uma pausa em determinada atividade do computador (impressão, listagem de dados e etc.).

 

Temos também as seguintes teclas:

 

 

No teclado podemos executar outros comandos e funções quando acionamos duas ou mais teclas simultaneamente (ex.: apertando as teclas CTRL+ALT+DEL, comandamos um BOOT forçado do computador que estamos trabalhando.

  • MOUSE – (ENTRADA)

Move o cursor (geralmente no formato de uma seta) na tela para ativar comandos, em programas gráficos serve de lápis, pincel, etc.

 

Quando o usuário movimenta o mouse (com a própria mão) ele produz um movimento semelhante na tela. Em programas gráficos o mouse se torna indispensável para a realização de tarefas de uma maneira dinâmica, pois para executar a maioria dos comandos basta pressionar um de seus botões.

  • MONITOR DE VÍDEO – (SAÍDA)

Semelhante ao vídeo de um aparelho de televisão (hoje já podemos assistir televisão através do monitor de alguns microcomputadores). Ele geralmente produz o que está sendo digitado no teclado, mas pode mostrar, também, resultados de cálculos, aplicativos, utilitários, mensagens e outros, sob o controle de programas.

 

Os pontos mais importantes a serem considerados são:

 

RESOLUÇÃO – Definimos como qualidade de imagem: a resolução mínima para suportar os dados mostrados deve ser de 1024×768.

 

CORES DISPONÍVEIS – Quanto maior o número de pontos (pixels), melhor a imagem. Quanto menor o número de ponto, melhor a definição.

 

TAMANHO – A dimensão de uma tela é medida em polegadas. Esta dimensão é medida da diagonal entre os cantos opostos. Os monitores mais usados são os que variam de 14 a 17 polegadas. Sendo os de 15 e 17 polegadas mais abrangente no mercado.

 

DOT PITCH – É a distância entre cada ponto luminoso na tela. Lembre-se que a imagem é formada por milhares de pontinhos.

 

PLACA CONTROLADORA – A placa controladora de vídeo administra a exibição dos dados que vão para a tela. A maioria delas já vem com pelo menos 01 MB de memória, sendo o padrão de mercado as de 08 MB de memória.

  • IMPRESSORA – (SAÍDA)

Utilizada para a impressão de relatórios e documentos em geral. Estas informações são as contidas na memória do computador ou armazenadas em meios secundários (ex.: HD ou disquete).

 

Algumas impressoras mais usadas:

 

– Matricial: Estas impressoras trabalham sobre uma matriz de agulhas que pressionam uma fita tintada sobre o papel. A velocidade é calculada em cps (caracteres por segundo). Utilizada em áreas onde não se precisa de qualidade na impressão, na maioria dos casos em serviços internos.

 

– Jato de tinta: Nesta impressora cada caractere é desenhado sobre uma matriz de pontos, as informações são transferidas para um cartucho que possui orifícios, por onde a tinta é acionada por impulsos elétricos. Velocidade – ppm (página por minuto).

 

– Laser: O processo de impressão é semelhante ao das fotocopiadoras. A página é projetada inteira em um cilindro e depois para o papel. Utiliza o toner como fonte de impressão. Sua velocidade também é medida na forma – ppm (página por minuto).

 

– Térmica: Utiliza a sensibilidade do papel térmico gerado pelo aquecimento de agulha de impressão. Este tipo de tecnologia é usado na maioria dos fax similares no mercado. Tem como desvantagem em relação às outras, o fato de que os dados por ela impressos desaparecem com o tempo.

  • UNIDADE (DRIVE) DE DISCO FLEXÍVEL – (ENTRADA E SAÍDA)

Utilizamos os discos flexíveis como meio de armazenamento. Os disquetes são embalados em um envelope revestido internamente de um tecido especial que protege e limpa o disquete. A maioria dos disquetes existentes hoje no mercado é de 31/2”, podendo ser de alta ou baixa densidade. Houve época que existiam os disquetes de 51/4”.

 

  • UNIDADE (DRIVE) DE DISCO RÍGIDO – (ENTRADA E SAÍDA)

Este dispositivo pode servir tanto para entrada como para saída de dados. É conhecido também por winchester, HD (Hard Disk), discos fixos ou residente.

 

Seu funcionamento é semelhante aos discos flexíveis (disquete). São utilizados para armazenar grande volume de informações. São neles também que são instalados os sistemas operacionais que gerenciam a máquina.

 

Um disco rígido é formado por um sistema acionador e vários discos (em torno de 15). Cada face (de cada disco) possui uma cabeça de leitura/gravação (todas as cabeças se movem em conjunto).

  • UNIDADE (DRIVE) DE CD ROM – (ENTRADA)

Estes dispositivos possuem grande capacidade de armazenamento e possibilitam um acesso a dados muito rápido.

 

É comum encontrar discos de CD-ROM com bibliotecas de imagens, fotografias, enciclopédias, obras literárias ou mesmo servindo como backup de grandes empresas.

 

As unidades de CD-ROM são também um componente fundamental para os sistemas de multimídia, que utilizam arquivos de vídeo e som, os quais são normalmente gigantescos e ocupam muito espaço em disco rígido.

 

  • UNIDADE DE CD-R – (ENTRADA E SAÍDA)

O que diferencia um CD-R do drive de CD-ROM é justamente a capacidade de gravar discos de CD. Temos também outras tecnologias como CDRW (grava e regrava), além do DVD, outro tipo de mídia com alta capacidade armazenamento de dados.

 

Além do periférico, é preciso adquirir os CDs graváveis/regraváveis ou DVDs, especiais para esse tipo de mídia, eles armazenam em média 700 MB, no caso dos CDs, os DVDs armazenam mais dados, (01 CD equivale a aproximadamente 500 discos flexíveis de 31/2” de alta densidade. Isto em se tratando de informações ou o equivalente em média 74 a 80 minutos de áudio). A velocidade de gravação e regravação varia de dispositivo para outro.

  • OUTROS PERIFÉRICOS

* Leitor de Código de Barra – (Entrada): Consiste em um sistema que lê opticamente o código de barras e o transforma em um número para o computador processar.

 

* Leitora de cartões – (Entrada): Consiste em um sistema que lê cartões perfurados, gabaritos de provas, cartões magnéticos de bancos e etc.

 

* Caneta óptica – (Entrada): É usada diretamente na tela do computador.

 

* Scanner – (Entrada): Serve para capturar imagens e codificar em pontos na tela do computador. Pode ser monocromático (tons cinza) ou colorido, de mão ou de mesa. A medida de qualidade de um scanner é feita em pontos por polegada (DPI), ou seja, quanto maior o número de pontos por polegada, melhor será sua definição.

 

* Plotter – (Saída): São traçadores gráficos, que conseguem produzir gráficos e desenhos criados em programas específicos com extrema nitidez e precisão.

 

* Fax-Modem – (Entrada e Saída): Pode enviar e receber fax permite o acesso a outros micros via linha telefônica. O mais importante a ser considerado é a velocidade de transmissão de dados, que é calculada em bps (bits por segundo) – 28.800 bps são considerados uma boa velocidade. Pode também ser usado como meio de acesso a grande rede de computadores (internet).

 

* Kit Multimídia – Os periféricos que compõem este kit consistem:

1) Drive de CD-ROM (Entrada), 2) Placa de Som (Saída), 3) Microfone (Entrada).

 

Bom, vimos alguns componentes básicos da microinformática, suas características, funcionalidades e definições.

Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/artigos/infoconc/informaticaconcursos002.asp

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