Serasa Experian: 62% dos brasileiros aceitam pagar mais por marcas mais seguras

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Uma pesquisa dedicada a compreender as preferências dos consumidores em meio digital revelou que 86% dos entrevistados sempre ou geralmente escolhem comprar de marcas que julgam seguras e 62% são propensos a pagar mais caro por produtos de empresas que proporcionem segurança online e reduzam risco de fraudes. O levantamento foi feito pela Serasa Experian, e mostra que a preocupação com fraudes atinge 71% dos entrevistados.

“Esses números refletem uma tendência crescente de conscientização sobre segurança cibernética entre os consumidores, reforçando que a confiança é um fator significativo na decisão de compra”, diz Caio Rocha, diretor de produtos de autenticação e prevenção à fraude da Serasa Experian.

O estudo indicou que existem 13 atividades mais comuns em ambientes online, nove envolvendo transações financeiras. E os métodos mais utilizados para pagamentos são cartão de crédito (79%) e Pix (69%).

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A pesquisa também registrou que 21% dos respondentes dizem já ter emprestado dados pessoais para terceiros, seja para uma compra online, abrir conta em banco ou conseguir empréstimo.

Outro dado mostra que 14% dos respondentes declararam que já tiveram documentos físicos roubados ou perdidos, e 4% tiveram esses documentos usados em fraudes.

“Emprestar dados a terceiros é uma atitude alarmante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática. De um lado, as instituições devem implementar medidas robustas de segurança e autenticação, mas do outro, é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e offline”, diz Rocha.

Como os consumidores se protegem?

Quando perguntados sobre como se protegem em transações digitais, “ter senhas fortes” e “evitar abrir links ou arquivos em apps de mensagem” foram as opções mais escolhidas pelos respondentes, com 64% das respostas. Ler sites como o Reclame Aqui aparece em segundo lugar, com 59%, e observar as certificações de segurança dos sites vem em terceiro, com 55%.

A pesquisa também mostrou que o tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%), segundo de fraude com boleto ou código pix falso (com 32%).

Foram entrevistadas para a pesquisa 804 pessoas físicas de forma online em novembro de 2023, 51% homens e 49% mulheres.

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