Computação quântica e eficiência energética: as tendências de cibersegurança para 2025

Imagem conceitual de cibersegurança, mostrando uma mão protegendo um escudo com ícone de cadeado no centro, representando proteção digital. O fundo apresenta elementos tecnológicos, como números binários e ícones de conectividade, destacando segurança em ambientes digitais (ciberataques, segurança, proteção de dados, inteligência artificial, segurança cibernética)

A Palo Alto Networks divulgou recentemente algumas previsões para a indústria de segurança cibernética, ou cibersegurança. Na lista, a empresa destaca a necessidade de as equipes encarregadas do tema nas organizações estabelecerem um roadmap que considere tendências futuras – e que também aproveite as oportunidades associadas.

A computação quântica é a mais ameaçadora delas. Os riscos associados a tecnologia e as medidas necessárias para proteger, criptografar e garantir a segurança de sistemas se tornarão temas centrais nas discussões tecnológicas, diz a empresa. Embora ataques quânticos aos métodos de criptografia atuais ainda não sejam viáveis, eles provavelmente se tornarão possíveis na próxima década, “o que torna urgente a preparação das organizações”.

Em 2024, pesquisadores chineses decodificaram com sucesso criptografias clássicas de 50 bits RSA usando um computador de recozimento quântico. Embora esse caso não represente uma ameaça imediata (o RSA utiliza menos de 2048 bits), ele destaca a necessidade de algoritmos criptográficos resistentes à computação quântica, diz a Palo Alto.

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No curto prazo, segundo a empresa, deve-se elaborar um roadmap de resistência quântica que inclua avaliação de risco e mapeamento de aplicações próprias, além de tecnologias de fornecedores com Criptografia Pós-Quântica (PQC) como exigência. Também a migração para algoritmos criptográficos e de recozimento resistentes, considerando impactos em hardware, latências introduzidas (experiência do usuário) e manutenção (como a rotação de chaves).

Esses planos devem incluir uma visão sobre como a computação quântica pode efetivamente reduzir o consumo de energia e as emissões de carbono, possibilitando estratégias robustas e conscientes para gerenciar cargas de trabalho intensivas em energia, como as de IA, diz a Palo alto. Com essa análise em mãos, CISOs poderão desmistificar exageros sobre a computação quântica e pensar em como ela será gerenciada.

Outras previsões

A medição rigorosa dos esforços em cibersegurança deve se tornar norma para as empresas à medida que o impacto da IA nos ciberataques aumenta, diz a Palo Alto. Profissionais de segurança devem ser proativos ao estabelecer métricas específicas e acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs).

Com a popularidade crescente e a sofisticação dos co-pilotos de segurança habilitados por inteligência artificial, de assistentes úteis a “companheiros de equipe” totalmente autônomos, as descrições de cargos em cibersegurança precisarão ser reelaboradas no próximo ano.

Além disso, o papel da cibersegurança na luta contra as mudanças climáticas é um fator a ser considerado, com os profissionais de cibersegurança mirando reduzir custos e a pegada de carbono. As organizações precisam adotar práticas verdes para minimizar o impacto ambiental de sua infraestrutura digital.

As equipes de cibersegurança serão pressionadas a provar “impacto” em vez de “intenção”. O aumento das regulamentações em cibersegurança faz com que as organizações precisem ir além das políticas escritas, aprovadas e implementadas.

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