Até 32 milhões de pessoas podem deixar suas casas até 2050 por crise hídrica, revela ONU
Um estudo alarmante da Organização das Nações Unidas (ONU) projeta que até 32 milhões de pessoas poderão ser forçadas a deixar suas casas até 2050 devido à crescente crise hídrica. Este cenário destaca os desafios significativos que a escassez de água pode trazer para a população global. A comentarista Patrícia Costa, do programa Jovem Pan Sustentável, enfatiza que a falta de acesso à água potável não afeta apenas o abastecimento básico, mas também compromete a segurança e a qualidade de vida de milhões de pessoas ao redor do mundo.
A água, elemento essencial para a vida, está se tornando cada vez mais escassa em várias regiões, e os efeitos da crise hídrica não se restringem apenas a áreas desérticas ou com pouca precipitação. Mesmo países que historicamente não enfrentavam grandes dificuldades no fornecimento de água, como o Brasil, já apresentam sinais de agravamento da situação. A falta de planejamento, o desperdício e as mudanças climáticas, que alteram os padrões de chuva, são fatores que contribuem para o aumento da escassez de água.
A ONU alerta que milhões de pessoas em todo o mundo podem ser obrigadas a migrar em busca de água e melhores condições de vida, gerando fluxos migratórios internos e internacionais que já começaram a ocorrer. Esses movimentos populacionais têm o potencial de desencadear uma crise humanitária. A migração em massa pode sobrecarregar as infraestruturas das cidades receptoras, aumentar a competição por recursos e potencialmente gerar conflitos sociais. Portanto, buscar soluções sustentáveis para garantir o acesso à água para as futuras gerações é crucial. Este é um chamado urgente para que governos, empresas e a sociedade em geral tomem medidas proativas para enfrentar este desafio global.
*Com informações de Patrícia Costa
*Reportagem produzida com auxílio de IA