83% das empresas de construção civil usam IA para melhorar eficiência
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O mercado de construção civil enxerga a inteligência artificial como potencial ferramenta para otimizar processos internos e melhorar eficiência. É o que afirmaram 83% das empresas consultadas por um estudo produzido pela Minsait, empresa de transformação digital da Indra, em que foram ouvidas 900 organizações do mundo todo em 15 diferentes áreas de atuação.
Muito embora o setor de construção seja menos digitalizado que outros, ele tem acelerado sua transformação digital nos últimos anos. E o estudo aponta que a inteligência artificial pode ser um próximo passo, uma vez que as empresas enxergam a tecnologia como transformadora de todas as etapas que compõem a cadeia de valor, desde a licitação das obras até a execução de projetos.
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Seis em 10 (60%) das companhias ouvidas pela Minsait disseram já usar IA para melhorar a gestão e o planejamento dos projetos. Além disso, 67% das empresas do setor têm concentrado esforços na melhoria da gestão de riscos ligados à segurança, utilizando aplicações como sensores de detecção automática por imagens de equipamentos e pessoas em canteiros de obras.
“A IA está redefinindo os padrões de eficiência e qualidade na construção civil. As empresas que investirem nessa tecnologia hoje liderarão o setor amanhã”, diz em comunicado Eladio García, diretor global de indústria e construção da Minsait. “Para que essa transformação seja sustentável, é essencial o envolvimento da alta gestão, a criação de planos estratégicos e a implementação de um modelo de governança em IA alinhado ao crescimento do setor.”
O estudo revela também que 60% das organizações respondentes têm empregado IA no fortalecimento de ativos de cibersegurança, e 40% para fomentar a retenção de talentos – mesma porcentagem que tem utilizado a inteligência artificial para suporte a procedimentos de exploração de dados preexistentes e tomada de decisões.
A pesquisa indica ainda que a variedade de cases de aplicação da IA no setor da construção civil é maior do que em outros segmentos, o que vai exigir avaliação de impacto minuciosa por parte das empresas. Há ainda desafios de recursos humanos: 60% das empresas ouvidas apontam a escassez de talentos na tecnologia como barreira para o avanço.
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