Google apresenta Gemma 3, sua IA mais potente para rodar em uma única GPU

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O Google acaba de lançar a terceira geração do Gemma, sua linha de modelos de inteligência artificial (IA) projetados para rodar de forma eficiente em dispositivos variados, desde smartphones até estações de trabalho. A novidade amplia as capacidades dos modelos anteriores, permitindo não apenas a análise de textos, mas também de imagens e vídeos curtos, com suporte para mais de 35 idiomas.

Diferente dos grandes modelos de IA que exigem infraestruturas robustas, a Gemma 3 se destaca por sua eficiência. Segundo o Google, é “o melhor modelo do mundo para rodar em um único acelerador”, superando soluções concorrentes, como Llama (Meta), DeepSeek e OpenAI, quando utilizado em uma máquina equipada com apenas uma GPU. A tecnologia foi aprimorada para operar com alta performance em GPUs da Nvidia e outros processadores dedicados a IA.

De acordo com um blog post do Google, a capacidade de visão da Gemma 3 foi reforçada, permitindo o processamento de imagens de alta resolução em diversos formatos. Para garantir um uso mais seguro, o Google integrou o ShieldGemma 2, um novo classificador que filtra automaticamente conteúdos sensíveis, como imagens violentas ou de cunho explícito.

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A adoção de modelos de IA mais leves e acessíveis vem ganhando força, como mostram iniciativas como o DeepSeek. Embora prometa um desempenho avançado, o Google afirma que a Gemma 3 passou por testes rigorosos para evitar usos indevidos, incluindo a criação de substâncias perigosas, e obteve uma avaliação de “baixo risco”.

Apesar de se apresentar como um modelo “aberto”, a Gemma 3 mantém restrições de uso impostas pela licença do Google, um ponto que continua gerando discussões sobre o que de fato caracteriza uma IA open source. Para ampliar o acesso ao modelo, a empresa está oferecendo créditos no Google Cloud e um programa acadêmico que concederá até US$ 10 mil para pesquisadores interessados em explorar o potencial da tecnologia.

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