Manga foi um dos goleiros mais folclóricos da história do futebol brasileiro

Na coluna de 12 de dezembro de 2024, eu tinha feito, aqui no “Memória da Pan”, uma homenagem ao goleiro Manga, que defendeu a seleção brasileira na Copa de 1966, na Inglaterra, e passou por inúmeros clubes nacionais. Haílton Corrêa de Arruda já não vinha bem de saúde e, infelizmente, morreu nesta semana, aos 87 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de câncer na próstata.
Curiosamente, o “Dia do Goleiro” é comemorado no Brasil em 26 de abril, data do aniversário de Manga, tamanha a representatividade dele para a posição considerada a mais ingrata do futebol. Nascido no Recife, em 1937, vestiu as camisas de Sport, Botafogo, Nacional (Uruguai), Internacional, Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil, do Equador. Ele gostava de exibir os dedos tortos, uma consequência das fraturas mal curadas dos anos em que esteve em campo. Manga não usava luvas, algo impensável nos dias de hoje.
Resgato agora duas entrevistas concedidas por Manga à Jovem Pan. A primeira em 1978, feita por Wanderley Nogueira, às vésperas da Copa disputada na Argentina. A outra foi em 2012 para o programa “Mundo da Bola”, apresentado por Flávio Prado.