Eveo leva data center a Miami para reduzir custos de importação brasileiros

lucas vanzin, eveo

A EVEO, provedora brasileira de soluções de nuvem, anunciou recentemente que começou a operar um primeiro data center fora do Brasil – mais exatamente em Miami, na Flórida (EUA). A nova estrutura tem como objetivo, segundo a empresa, oferecer uma alternativa mais competitiva de servidores dedicados aos clientes brasileiros, não aos americanos, como seria natural pensar. A promessa é da mesma performance e latência reduzida.

“Grande parte das fibras ópticas que saem de Fortaleza, Rio de Janeiro e Santos têm como ponto de chegada a região metropolitana de Miami. Isso faz do local a melhor opção para conectividade robusta e de baixa latência fora do Brasil”, defende em comunicado Lucas Vanzin, Co-CEO da EVEO.

Segundo a empresa, o novo DC é uma opção para empresas brasileiras que precisam de capacidade de processamento por custos mais competitivos que as ofertas localizadas em data centers brasileiros. A empresa diz que a diferença ocorre por conta dos impostos relacionados à importação de servidores.

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A expectativa da EVEO é de que cerca de 20% da demanda atual utilize a operação americana. E que o país norte-americano se consolide “em pouco tempo” como terceiro principal site da empresa. Apesar disso, a empresa possui quatro data centers no Brasil — em São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE) —, além de um escritório recém-inaugurado em João Pessoa (PB).

“Inicialmente a ideia será atender à demanda dos nossos clientes no Brasil com uma oferta mais competitiva e mais robusta. Não se trata de expansão para atender outros países neste momento, mas de uma solução que amplia a disponibilidade, a segurança e a flexibilidade para negócios brasileiros, inclusive aqueles que precisam de infraestrutura fora do país por questões estratégicas”, complementa Vanzin.

A EVEO foi fundada em 1998 e, segundo ela própria, cresceu 10 vezes nos últimos cinco anos, com crescimento de 60% no ano passado. Tem para 2025 a meta de atingir R$ 100 milhões em faturamento e expandir portfólio e zonas de disponibilidade.

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