Debate entre candidatos à presidência do PT é marcado por crítica a favorito de Lula

A corrida para a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) está esquentando, com a eleição marcada para o dia 6 de julho. O primeiro debate entre os quatro candidatos ocorreu na noite de segunda-feira (2) em Brasília, e foi marcado por críticas ao favorito na disputa, Edinho Silva, e ao governo do presidente Lula. Os candidatos que participaram do debate foram o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, Romênio Pereira, o deputado federal Rui Falcão, que já presidiu a sigla, e Walter Pomar. Com Edinho Silva mais próximo de Lula e considerado o favorito, os adversários concentraram seus ataques tanto nele quanto no governo atual.
Durante o debate, Rui Falcão não poupou críticas às medidas econômicas do ministro Fernando Haddad, alegando que elas resultam em perdas de direitos para os trabalhadores e contribuem para a queda de popularidade de Lula. Falcão também defendeu regimes ditatoriais, argumentando que o PT deve manter sua identidade anticapitalista e anti-imperialista, reforçando a solidariedade a países como Cuba e Venezuela. Walter Pomar, por sua vez, acusou Edinho de evitar discussões sobre temas centrais para o partido, como o futuro do socialismo, e culpou a cúpula do Congresso, o Banco Central e o Ministério da Fazenda pela ausência de políticas sociais.
Romênio Pereira destacou que Lula está distante da base que o elegeu, afirmando que o presidente precisa se comunicar mais com o povo. Ele enfatizou a importância de Lula se reconectar com suas raízes políticas para fortalecer o partido. Em resposta, Edinho Silva rebateu as críticas, defendendo que a construção de força política ocorre na base, através de economia solidária e participação popular. Ele também mencionou o avanço da direita no Brasil e no mundo, ressaltando a necessidade de um PT forte para enfrentar os desafios futuros.
Edinho Silva também fez uma previsão sobre o futuro do partido, afirmando que a eleição de 2026 será a última em que Lula estará nas urnas, mas que o presidente continuará influenciando o partido. Ele destacou que o sucessor de Lula não será um nome, mas sim o próprio PT, enfatizando a importância de uma liderança coletiva e da continuidade dos ideais do partido. Com o debate acalorado, a disputa pela presidência do PT promete ser intensa, refletindo as tensões internas e os desafios externos que o partido enfrenta.
*Com informações de XXXX
*Reportagem produzida com auxílio de IA