Oi estuda novo grupamento de ações para atender exigência da B3
A Oi informou nesta sexta-feira, 6, que foi notificada pela B3 sobre a cotação de suas ações ordinárias (OIBR3) abaixo do valor mínimo permitido de R$ 1 por unidade, o que pode levar a companhia a realizar um novo grupamento de ações.
Segundo a operadora, os papéis estão abaixo desse patamar desde 1º de abril de 2025. Diante disso, a bolsa determinou que a empresa adote medidas para o reenquadramento até o dia 19 de novembro.
Em comunicado ao mercado, a Oi diz que irá submeter ao seu Conselho de Administração alternativas para restabelecer a conformidade com a regra da B3. Uma das medidas avaliadas é a realização de um novo processo de grupamento de ações, que deverá ser deliberado pelos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a ser convocada ainda neste ano.
Este tipo de alerta da B3 é previsto no regulamento para emissores com papéis listados no segmento básico da bolsa, e tem como objetivo evitar a chamada “penny stock”, situação em que ações são negociadas a valores muito baixos, o que pode comprometer a atratividade do papel e facilitar movimentações especulativas.
A empresa já passou por reestruturações acionárias anteriores nos últimos anos, especialmente após o início do seu processo de recuperação judicial em 2016, reaberto em 2023. No período, fez dois grupamentos de proporção 10:1, a última, em 2024. A eventual aprovação de novo grupamento na B3 por acionistas da Oi ocorre em um contexto em que a empresa implementa seu plano de reorganização, com foco nas operações B2B, após a venda de ativos relevantes no segmento móvel, de infraestrutura, TV paga e banda larga.
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