Prefeitos brasileiros se escondem em abrigos após ataques de Israel ao Irã

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, tomou medidas imediatas ao acionar o Itamaraty para auxiliar no retorno seguro do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena. Lucena, que estava em Tel Aviv participando de um evento internacional sobre sustentabilidade e soluções para administrações municipais, compartilhou em suas redes sociais a experiência angustiante de buscar abrigo em meio ao soar das sirenes. Com o espaço aéreo israelense fechado devido ao risco de retaliação, ele aguarda a possibilidade de antecipar seu retorno ao Brasil, contando com o apoio do Itamaraty e do presidente da Câmara.
A situação também impactou o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, que precisou se abrigar em um bunker em Israel após os ataques nesta sexta-feira (13). Damião estava no país a convite, com o objetivo de conhecer modelos de segurança pública e inovações tecnológicas. Sua assessoria de comunicação informou que ele foi despertado por sirenes às 3 horas da manhã, horário local, e que seu retorno ao Brasil está previsto para a próxima sexta-feira. A embaixada brasileira em Israel já entrou em contato com ele, orientando-o a aguardar devido ao fechamento do espaço aéreo.
Além dos prefeitos já mencionados, o vice-governador de São Paulo, Felício Ramut, e um grupo de prefeitos paulistas também foram afetados pela ofensiva. Eles estavam a caminho de Israel quando foram informados sobre o fechamento do espaço aéreo, o que os impediu de chegar ao país. Entre eles, o prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva, relatou que o grupo estava no aeroporto de Paris quando recebeu a notícia. Agora, eles estão organizando o retorno ao Brasil, ajustando as reservas para os voos de volta, que estavam inicialmente previstos para sábado.