Messias Donato questiona governo sobre situação das aeronaves e impactos na Esquadrilha da Fumaça
A Jovem Pan revelou nesta semana a crescente preocupação entre os militares com a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira (FAB). Nesta quinta-feira (10), o deputado Messias Donato (Republicanos) protocolou um requerimento de informações ao Ministério da Defesa, solicitando esclarecimentos sobre a atual situação das aeronaves e a gestão orçamentária da instituição.
O titular desta coluna teve acesso ao requerimento que o deputado requisita dados sobre a disponibilidade das aeronaves, questionando: “Quantas aeronaves da Força Aérea Brasileira estão à disposição de ministros de Estado e de outros integrantes do primeiro escalão do Governo Federal nos anos de 2023, 2024 e até a presente data de 2025?”. Além disso, o requerimento destaca a necessidade de transparência sobre o número de horas de voo dedicadas ao transporte de autoridades, bem como a situação das aeronaves que estão inoperantes ou em manutenção.
Um dos pontos também levantados é a alegação de que a falta de verba para abastecimento e manutenção tem comprometido o uso das aeronaves. “Confirma-se a informação de que a falta de verba para abastecimento e manutenção tem comprometido o uso dessas aeronaves?” questiona Donato, evidenciando a urgência de ações para garantir a operacionalidade da FAB.
O documento não apenas destaca preocupações sobre a logística e a manutenção das aeronaves, mas também aborda o impacto nas atividades dos pilotos militares, questionando se a carga horária de voo é suficiente para manter o preparo e a segurança operacional. Além disso, o requerimento traz à tona a situação do Esquadrão de Demonstração Aérea, a Esquadrilha da Fumaça, que teve suas apresentações reduzidas. Donato pergunta: “Quais são os motivos da redução das apresentações e do número de aviões envolvidos?”. Um reflexo claro da crise financeira que afeta não apenas a rotina operacional, mas também a imagem pública da FAB.
Fontes ouvidas pela Jovem Pan revelam que a apresentação no 7 de Setembro está mantida, porém com um número menor do que o já visto pelos brasileiros em apresentações da Força Aérea Brasileira.
