‘Viver de drag não é fácil, e só com três anos já entrar no programa, é uma realização’, exalta Adora Black, do Drag Race Brasil

Adora Black promete ser um dos grandes nomes da segunda temporada do Drag Race Brasil. Nova na cena drag, ela se sente realizada por, em tão pouco, tempo ter conseguido ser escolhida para participar do programa. “Comparado a outras meninas, tenho pouco tempo. Só tem três nos profissionalmente que comecei a fazer drag. Em tão pouco tempo já estar no elenco do programa, em comparação aquelas que tem mais anos, é uma realização e tanto”, fala. Adora, que veio de Goiás, teve como referência Pabllo Vittar e até mesmo o próprio programa. “Quando eu comecei, as pessoas começaram a falar que eu tinha muito talento, então comecei a investir. Tirei dinheiro para investir na arte draga porque a gente sabe que não é fácil viver de drag”, conta.
Aos 26 anos, ela revela que o nome veio por causa da cantora Adore Delano, e como ela queria um nome com a letra A, abrasileirou para Adoro. Black foi uma forma de realçar a negritude. “Meu diferencial é que a minha drag é 100% eu, porque eu faço tudo da cabeça aos pés e isso dá um toque especial porque conseguir transmitir melhor o que queremos passar com a nossa imagem”, diz. Adora conta que antes de entrar no programa já conhecia algumas das outras protagonistas, como Desireé Beck e Mellody Queen. “Acompanhava o trabalho e já ficava impressionada com a potência delas e entrar lá e vê-las foi reconfortante, eu olhar e ver carinhas que eu conhecia. As outras meninas conheci lá e já fiquei muito impressionada, porque o nível tá bem alto”, fala.