GDM e Black & Decker: casos de uso com a IA generativa
Mais da metade (69%) das empresas brasileiras dizem já ter alguma iniciativa em IA tradicional e 46% afirmam já trabalhar com IA generativa, de acordo com dados da pesquisa Antes da TI, a Estratégia, realizada pelo IT Forum.
Entre as principais iniciativas de genAI apresentadas pelos líderes de TI estão as soluções de chatbot, automação de processos de negócios, análises estatísticas, segurança da informação, automação de desenvolvimento de sistemas, geração de textos sumarizados e criação de conteúdo, apresentou Reinaldo Roveri, parceiro estratégico do IT Forum, durante o IT Forum Trancoso.
O painel também contou com Simone Okudi, CIO da Black & Decker, que dividiu com o público sua jornada para a IA. A executiva detalhou que, quando a genAI explodiu, eles decidiram não proibir a tecnologia, mas fazer um roadmap – semelhante àqueles para a transformação digital.
“Formamos um comitê liderado para IA. Chamamos áreas como analytics, compliance, segurança de dados e cibersegurança. Então, fizemos uma avaliação das ferramentas para saber qual adotaríamos”, diz ela.
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Além da definição de políticas, infraestrutura e modelo de governança, a Black & Decker definiu o escopo de pilotos de IA; avaliação da infraestrutura de dados, tecnologia de IA apropriada; desenvolvimento de protótipos; até o gerenciamento de mudanças, identificação de riscos e problemas; e otimização.
Hoje, a empresa tem aproximadamente 30 pilotos rodando na companhia, com diferentes pontos de maturidade cada um.
Marcus Vinícius Cardoso da Silva, CIO da GDM, também contou sobre os seus principais projetos de IA generativa. Para dentro de casa, a companhia usa ferramentas como o Copilot, da Microsoft, para elevar a eficiência e a precisão das atividades dos colaboradores.
Em desenvolvimento e segurança, a IA generativa é usada nas ferramentas de desenvolvimento de software para aumentar a eficiência e a qualidade do código, além de algoritmos avançados para analisar comportamentos e identificar vulnerabilidades em tempo real.
Em relação ao mercado, Cardoso diz usar ferramentas de interação com multiplicadores para aprimorar a experiência do usuário, capturar dados valiosos e aumentar a fidelização. A ferramenta personaliza as interações em tempo real, oferecendo respostas e conteúdos relevantes, além de gerar insights.
Perguntados sobre quais as iniciativas que ele acredita que sejam exponenciadas pela IA generativa, em comparação à IA tradicional, o executivo é categórico. “A experiência do usuário muda muito com a genIA. Mas também vimos um salto no desenvolvimento de software.”
Já Simone destaca o quanto a tecnologia é “genial” para criação. Para criar promoções ou peças de marketing, por exemplo, é ótimo para o profissional pois a pessoa tem diversas opções. “Eu acho que a gente fala muito de hype, mas não é hype. As pessoas estão usando e está gerando produtividade”, finaliza Simone.
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