Paris 2024: 5 tecnologias que estão transformando a experiência dos atletas

Olimpiada de Paris

O uso de tecnologias disruptivas nos Jogos Olímpicos vêm crescendo ao longo dos anos. As Olimpíadas de Paris não ficaram fora dessa curva ascendente. As vantagens da aplicação de tecnologia no desenvolvimento dos esportistas são evidentes, porém há desafios.

“Apesar do cenário positivo, é necessário considerar as questões éticas envolvidas na integração da tecnologia”, pondera Daniel Eron, especialista em blockchain da NAVA Technology for Business. “A desigualdade na disponibilidade da tecnologia pode criar vantagens injustas.”

O especialista também elenca risco à privacidade dos atletas e dependência excessiva, “o que pode substituir o julgamento humano e afetar a integridade das competições”, diz ele. Eron fez uma lista de cinco tecnologias que estão revolucionando os Jogos Olímpicos, trazendo avanços na preparação e desempenho dos atletas.

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São elas:

  1. Sensores e Wearables: dispositivos monitoram a atividade física e a saúde dos atletas, coletando dados essenciais para análise de desempenho;
  2. Inteligência artificial (IA) e machine learning (ML): utilizadas para personalizar treinamentos, são tecnologias que analisam grandes volumes de dados históricos e fisiológicos, ajudando a desenvolver programas de treino mais eficazes e a prever lesões, balancear dietas de maneira a garantir a segurança e a longevidade dos atletas;
  3. Realidade aumentada (AR) e virtual (VR): são empregadas em simulações de treino e análise tática, permitindo que os atletas aprimorem habilidades em ambientes simulados;
  4. Drones e robótica: capturam imagens e dados de ângulos inusitados, monitorando treinos e oferecendo perspectivas sobre o desempenho e táticas dos atletas;
  5. Computação em nuvem: facilita a transmissão de dados em tempo real e o armazenamento de grandes volumes de informações. Assegura que os dados coletados sejam rapidamente acessíveis e analisáveis, permitindo ajustes imediatos em treinamentos e estratégias.

Futuro

Além das tecnologias mencionadas, as próximas edições dos Jogos Olímpicos – em Los Angeles, nos EUA – poderão incorporar inovações como o Biofeedback Avançado, que oferece análises em tempo real da biomecânica dos atletas. A impressão 3D também deve possibilitar equipamentos esportivos personalizados.

A tecnologia de recuperação também está se aprimorando, com o uso de câmaras de crioterapia e dispositivos de massagem automatizados que aceleram o processo de recuperação muscular.

Mas algumas tecnologias foram proibidas por oferecerem vantagens desleais. Por exemplo, os trajes de banho de poliuretano, que reduziram significativamente a resistência à água, foram banidos na natação após os Jogos Olímpicos de Pequim de 2008.

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