A Coreia do Norte foi a grande zebra da Copa de 1966, ao eliminar a Itália

No “Memória da Pan”, sigo falando sobre algumas “zebras” da história das Copas. Em 1966, na Inglaterra, a Coreia do Norte, país sem nenhuma expressão no futebol, aprontou para cima da Itália. Na época bicampeã, a equipe sofreu uma desclassificação vergonhosa, ainda na primeira fase da competição. Em 19 de julho, em Middlesbrough, os italianos perderam por 1 a 0. O gol, aos 42 minutos do primeiro tempo, foi marcado por Pak Doo-ik, que virou herói nacional. Na volta para casa, os jogadores da “Azzurra” foram recebidos com uma chuva de tomate e ovos podres.
Classificada para as quartas de final, a Coreia foi enfrentar Portugal, que tinha eliminado o Brasil. Os asiáticos surpreenderam e fizeram três gols logo de cara:1, 22 e 25 minutos. Com uma agilidade e correria impressionantes, os coreanos deram uma grande canseira nos adversários. Eusébio diminuiu aos 27. Aos 43, o craque português fez o segundo ao converter um pênalti. Placar do primeiro tempo: 3 a 2 para a Coreia. Na etapa final, os asiáticos estavam exaustos. Eusébio empatou aos 11 e virou o jogo aos 14 minutos. José Augusto fechou o placar: 5 a 3.
A Copa de 1966 foi marcada pela melhor campanha de Portugal na história. Treinada pelo brasileiro Otto Glória, a equipe perdeu a semifinal para os ingleses, donos da casa, por 2 a 1. Na decisão do terceiro lugar, a seleção de Eusébio venceu a União Soviética por 2 a 1, em jogo disputado em Wembley, no dia 28 de julho. Eusébio abriu o placar em uma cobrança de pênalti aos 12 minutos do primeiro tempo. Foi o nono gol do artilheiro da Copa. Malofeyev empatou aos 43 minutos. A vitória de Portugal veio com o gol de Torres aos 44 minutos da etapa final.
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