Apple segue na contramão das big techs e defende programas DEI

A silhueta de uma pessoa segurando um smartphone está em primeiro plano, destacada contra o logótipo da Apple iluminado em branco. O fundo é escuro, realçando o contraste entre a silhueta e o logótipo. O logótipo da Apple é grande e ocupa uma boa parte do espaço da imagem (DEI)

Enquanto o movimento antipolíticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) avança pelos Estados Unidos, com empresas como a Meta e a Amazon recuando em seus programas, a Apple decidiu ir na direção contrária.

Em documento enviado aos seus investidores a empresa recomenda que seus acionistas votem contra a proposta de eliminação dos programas DEI, defendendo publicamente as iniciativas. A assembleia para decidir o futuro dos projetos está prevista para o próximo dia 25 de fevereiro e foi puxada pela think tank National Center for Public Policy Research (NCPPR), acionista da Apple.

Conhecida por seu ativismo conservador e por pressionar grandes empresas americanas contra políticas progressistas, a think tank já tentou aprovar medidas similares em empresas como Bank of America e Johnson & Johnson.

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Em seu comunicado aos acionistas o conselho da Apple afirmou que a proposta é “desnecessária, já que a empresa tem um programa de compliance bem estabelecido.”. O posicionamento também acusou a NCPPR de tentar “microgerenciar” a companhia, buscando “restringir a capacidade da Apple de gerenciar suas próprias operações comerciais, pessoas, equipes e estratégias de negócios.”.

A Apple afirmou que “como empregadora de oportunidades iguais que não discrimina em recrutamento, contratação, treinamento ou promoção em qualquer base protegida por lei.”. Entre 2014 e 2023, a empresa dobrou o número de funcionários de grupos sub-representados globalmente, além de estabelecer parcerias com universidades historicamente negras e instituições voltadas para minorias.

*informações da Exame

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