Armie Hammer diz que pensou em se matar após acusações de abuso sexual

O ator Armie Hammer falou pela primeira vez sobre as acusações que vão abuso sexual a canibalismo que vem enfrentando há dois anos. O protagonista de “Me Chame Pelo Seu Nome” negou que tenha abusado ou estuprado as supostas vítimas, mas admitiu que foi “emocionalmente abusivo” com algumas mulheres com quem se relacionou sexualmente. “Estou aqui para admitir meus próprios erros, assumir a responsabilidade pelo fato de que fui um idiota, que fui egoísta, que usei as pessoas para me fazer sentir melhor”, disse o artista ao Air Mail. As acusações contra o ator repercutiram mundialmente e, em fevereiro de 2021, ele cogitou se matar. Hammer disse que estava nas Ilhas Cayman e nadou o mais longe que pode esperando que se afogasse, ou que fosse atropelado por um barco ou ainda que fosse comido por um tubarão: “Então percebi que meus filhos ainda estavam na praia e que eu não poderia fazer isso com eles”. 

Uma das vítimas, conhecida como Effie, alegou que foi estuprada e o caso está sendo investigado há um ano e meio pela polícia de Los Angeles. Sobre esse episódio, o ator disse que foi uma “cena” de estupro e que tudo foi planejado com antecedência de forma consensual. “Cada coisa foi discutida de antemão”, afirmou. Eles teriam se encontrado em uma cafeteria, ido para a casa do artista e se relacionado sexualmente. Hammer também relacionou seu comportamento com as mulheres a um trauma de infância. Segundo o ator, ele foi molestado por um pastor quando tinha 13 anos. “A sexualidade foi apresentada a mim de uma forma assustadora, onde eu não tinha controle. Meus interesses passaram a ser ‘eu quero ter controle no sexo’.” Com todas as polêmicas, o artista foi dispensado da sua agência de talentos, perdeu contratos publicitários e foi retirado de projetos cinematográficos que faria parte. O caso também foi explorado no documentário “House of Hammer: Segredos de Família”, produzido pelo Discovery+