Ataque de leões-marinhos nos EUA levanta alertas sobre impacto ambiental e saúde dos animais

Recentemente, a Califórnia tem enfrentado uma série de ataques de leões-marinhos a banhistas e surfistas, um comportamento incomum para esses animais, que geralmente são considerados dóceis. Entre as vítimas, Phoebe Beltran relatou ter sido mordida enquanto se preparava para um treinamento de salva-vidas. Outro surfista também compartilhou sua experiência, descrevendo-a como extremamente traumática. De acordo com especialistas, esses ataques podem estar relacionados à intoxicação por ácido domoico, uma toxina produzida por algas nocivas. Essa substância afeta o sistema nervoso dos leões-marinhos, provocando desorientação e comportamentos agressivos. O Marine Mammal Care Center, que monitora a saúde da vida marinha, recebeu mais de 2.000 chamadas sobre animais doentes desde março, um número alarmante em comparação com anos anteriores.
A proliferação de algas tóxicas tem se intensificado, impulsionada por fatores como o aumento das temperaturas e a poluição. Essas florações não apenas afetam a saúde dos leões-marinhos, mas também comprometem a cadeia alimentar aquática, resultando na intoxicação de outros predadores, como golfinhos. A situação é preocupante e levanta questões sobre o impacto das mudanças climáticas no ecossistema marinho. Os ataques de leões-marinhos, que antes eram raros, agora se tornaram uma preocupação crescente para as autoridades e para os frequentadores das praias. A combinação de fatores ambientais e a presença de toxinas no ambiente marinho estão transformando o comportamento desses animais, que podem se tornar uma ameaça para os humanos. A comunidade científica continua a investigar as causas dessa mudança, buscando soluções para proteger tanto os animais quanto as pessoas.
publicada por Patrícia Costa
*Reportagem produzida com auxílio de IA