A barreira da inovação e os caminhos para superá-la pautam debates no IT Forum Trancoso 2025

O papel do CIO frente à inovação volta ao centro das discussões no IT Forum Trancoso 2025. Em dois momentos distintos da programação, especialistas, investidores e líderes de grandes empresas vão discutir os entraves culturais e estruturais que ainda limitam a adoção de novas tecnologias no Brasil — e compartilhar casos reais de superação dessas barreiras.

Na quinta-feira, 2 de maio, o painel “O CIO brasileiro e a barreira da inovação” reúne nomes como Lucas Nobeschi, principal da Domo.vc, Wilson Leal, executivo com mais de três décadas de experiência em tecnologia, e Ailton Brandão, conselheiro e ex-CIO de instituições como Sírio-Libanês e Cogna. A moderação fica por conta de Benjamin Quadros, chairman executivo da BRQ.

A discussão parte de uma constatação compartilhada entre os painelistas: a aversão ao risco de parte dos CIOs ainda representa um obstáculo ao crescimento das startups B2B no país. Sem abertura para testar novas soluções, o ecossistema de inovação corporativa enfrenta dificuldades para escalar, gerar valor e sustentar novos modelos de negócio. O painel se propõe a investigar as razões desse comportamento e a propor alternativas para promover um ambiente mais propício à experimentação tecnológica.

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No mesmo dia, o painel “Transformando ideias em soluções: inovação na prática e seus desafios” destaca CIOs que lideraram projetos de alto impacto em suas organizações, enfrentando desafios de adoção, escalabilidade e integração com sistemas legados.

Participam da conversa Sandro Simas, vice-presidente de Tecnologia da V.tal; Denise Inaba, CIO da Vivo; e Lucia Almeida, diretora de TI e Transformação Digital da Veste Estilo. A mediação será conduzida por Denis Balaguer, diretor de inovação da EY e líder do laboratório de coinovação wavespace.

Ao compartilhar experiências concretas, os executivos buscam inspirar novas abordagens e reforçar a importância da liderança técnica na transformação dos negócios. Os temas vão de metodologias ágeis à inteligência artificial generativa, passando pela modernização de infraestruturas críticas e pela integração de times multidisciplinares.