Bilionários de big techs vão com Trump à Arábia Saudita para alavancar investimentos

Um homem de expressão séria, com cabelo loiro penteado para trás e pele com tonalidade bronzeada, veste um sobretudo escuro, camisa branca e gravata azul. Ele está ao ar livre, em frente a uma estrutura clara com janelas, possivelmente parte de um edifício governamental ou um jardim formal. O fundo é composto por vegetação e arquitetura clássica, sugerindo um ambiente institucional (donald trump)

A primeira missão internacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste mandato, não foi sem companhia. Além de Elon Musk, diretor do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) e proprietário da Tesla, Sam Altman (CEO da OpenAI) e Mark Zuckerberg (CEO da Meta), além de Larry Fink (CEO da BlackRock) e Kelly Ortberg (CEO da Boeing), também integraram a comitiva.

A viagem, com paradas na Arábia Saudita, nos Emirados Árabes Unidos e no Qatar, tem como foco os investimentos desses países em empresas norte-americanas e negociações para um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas.

No itinerário, Trump e os executivos participam nesta terça-feira (13) do Saudi-US Investment Forum, apelidado de “Maga (Make America Great Again) do deserto”. O encontro representa uma oportunidade para as companhias avançarem em acordos na região.

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Em janeiro, o governo saudita já havia anunciado um aporte de US$ 600 bilhões nos EUA ao longo dos próximos quatro anos. Após a visita, o presidente norte-americano espera mais US$ 1 trilhão do país. Trump recebeu ainda o compromisso de US$ 1,4 bilhão por 10 anos do governo dos Emirados Árabes, e, segundo o Financial Times, o Qatar deve anunciar investimentos de “centenas de bilhões de dólares”.

Enquanto isso, a Tesla busca expandir sua presença no Golfo Pérsico. No maior exportador de petróleo do mundo, apenas 1% dos veículos comercializados não eram movidos à combustão em 2024.

Outras empresas que pretendem estreitar relações com a Arábia Saudita incluem o Citigroup, que recebeu autorização para estabelecer uma sede na região em novembro, e a ScaleAI, startup apoiada pela Amazon, de Jeff Bezos, que planeja abrir um escritório no país até o fim deste ano, segundo a Bloomberg.

Antes da chegada de Trump, na segunda-feira (12), a Arábia Saudita lançou a Humain, empresa estatal de inteligência artificial que será presidida pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman e atuará como o principal instrumento da estratégia nacional para o setor. Nos últimos meses, o país firmou parcerias com fabricantes norte-americanos de chips como a Groq e a Cerebras, ambas associadas à Aramco Digital.

Já os Emirados Árabes estruturaram a empresa G42 como seu principal veículo de IA, com apoio de um fundo dedicado (MGX) e aportes internacionais, como os US$ 1,5 bilhão investidos pela Microsoft em 2023. O Qatar, outro destino da comitiva, também deve anunciar investimentos no setor.

*com informações da Exame e do Poder 360

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