Biópsia confirma câncer de pele em Biden; Casa Branca diz que tecido foi removido

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estava com um tipo comum de câncer de pele. A confirmação ocorreu através de uma biópsia proveniente de uma lesão removida do peito do mandatário norte-americano no mês passado. Tratava-se de um carcinoma basecular. Kevin O’Connor, médico da Casa Branca e profissional que presta assistência a Biden divulgou uma carta à secretária de imprensa, Karine Jean-Pierre, onde afirma que o diagnóstico era esperado e que “todo o tecido cancerígeno foi removido com sucesso e as margens estavam livres de quaisquer células residuais de câncer de pele”, sem a necessidade de tratamentos adicionais. Por enquanto, Biden permanecerá sob “vigilância dermatológica” e a área em que o tecido com a lesão cancerígena foi removida se recuperou de maneira satisfatória. “As lesões de carcinoma basocelular não tendem a ‘se espalhar’ ou metástase, como alguns cânceres de pele mais graves, como melanoma ou carcinoma de células escamosas, costumam fazer”, explicou O’Connor. Inicialmente, a lesão removida do presidente dos Estados Unidos ocorreu em fevereiro e a Casa Branca havia anunciado que precisaria de alguns dias para fazer testes com o tecido. Outros exames na cabeça, orelhas, olhos, nariz e garganta estavam normais . Considerado senil, confuso ou inapto para o cargo por muitos republicanos, os exames neurológicos não encontraram indícios de acidente vascular cerebral, esclerose múltipla ou doença de Parkinson. Atualmente, Biden encontra-se com 80 anos de idade e o número aumentará no próximo dia 20 de novembro.

*Contém informações da Reuters