Bolsonaro enxugou documento e presidente da Câmara não seria preso, diz Cid

O tenente-coronel Mauro Cid, réu no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe, confirmou nesta segunda-feira (9), em depoimento, o que já havia revelado à Polícia Federal. Cid relatou que Bolsonaro teria feito alterações no texto, retirando trechos que mencionavam a prisão de algumas pessoas.

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Questionado pelo ministro relator Alexandre de Moraes sobre quais autoridades seriam presas no caso de uma ruptura de Estado, golpe ou qualquer situação do tipo, Cid respondeu que quase todos os ministros e o presidente do Senado. O da Câmara, não. Na época, Arthur Lira (PP) estava no comando da casa de leis. “De certa forma, ele enxugou o documento, retirando autoridades das prisões, ficando somente o senhor como preso. O resto…”, disse Cid. Em tom irônico, Moraes respondeu: “O resto foi conseguindo um habeas corpus”.