Brasil é um dos principais países que impulsionará o 5G no mundo, diz Bain
Com o avanço do 5G, a expectativa é que o Brasil se torne o país com uma das mais expressivas ampliações de assinantes de 5G no mundo, estima novo relatório da Bain & Company sobre a adesão da tecnologia. De acordo com a consultoria, esse crescimento é motivado pela rápida expansão da rede e pelo lançamento de mais opções para os consumidores early adopters, que adotam novidades logo que chegam ao mercado.
Atualmente, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Canadá e Austrália respondem hoje por mais de 25% das conexões sem fio no mundo que utilizam o 5G e são os países que lideram a corrida da tecnologia.
Segundo a projeção da Bain & Company, espera-se que a base global de usuários 5G alcance cerca de 2,3 bilhões de clientes até 2027 – crescimento de aproximadamente 34% no período, com a maior base de usuários devendo ser liderada pelos EUA, que caminha para alcançar 328 milhões de pessoas assinantes de 5G nesse período. Já se forem consideradas as regiões, a Ásia continua a liderar, impulsionada por Índia e Japão.
O estudo também destacou que a adoção do 5G deve ocorrer em velocidade maior da que ocorreu com o 4G. No Brasil, por exemplo, em comparação com o 5G, as conexões 4G têm projeção de declínio. No entanto, a Bain indica que é provável que o 4G se mantenha como a maior parcela no setor de telecomunicações nos próximos quatro anos. O levantamento também prevê que o 5G será a tecnologia escolhida por mais de 40% do total de assinantes na Europa e nas Américas até 2027.
O 5G também é visto como um grande habilitador da inovação pelas empresas, lembra a Bain. Para além do usuário final, as empresas de telecomunicações contam com o 5G como um facilitador essencial para vários casos de uso comercial em setores verticais da indústria, como internet das coisas (IoT), automação industrial, redes privadas, edge computing, veículos autônomos e outras soluções inteligentes que serão possibilitadas por meios das conexões rápidas e confiáveis do 5G. “O leque de opções é gigantesco – e o 5G está só no começo”, reforça o estudo.
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