Carioca recorda como imitação de Silvio Luiz deu início à amizade com Seu Tuta
O comediante Márvio Lúcio, mais conhecido pelo público como Carioca, prestou uma tocante homenagem ao empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho, carinhosamente chamado de “Seu Tuta”. Fundador da Jovem Pan, Seu Tuta morreu nesta segunda-feira (4), deixando um legado significativo no mundo da comunicação. Carioca, que dedicou duas décadas de sua carreira à emissora, sobretudo no Pânico, não poupou palavras para expressar a importância que Seu Tuta teve em sua trajetória profissional e pessoal.
Carioca relembrou com carinho o acolhimento que recebeu da Jovem Pan ao chegar em São Paulo, vindo do Rio de Janeiro. Ele destacou como a emissora foi fundamental para sua carreira, oferecendo não apenas uma plataforma para seu talento, mas também suporte em seus primeiros anos na cidade, incluindo moradia. Essa acolhida foi crucial para que ele pudesse se estabelecer e crescer profissionalmente.
Uma das histórias mais marcantes compartilhadas por Carioca foi sobre seu primeiro encontro com Seu Tuta, que aconteceu de maneira bastante inusitada. Durante uma promoção da rádio, Carioca imitou o famoso narrador Silvio Luiz, o que gerou uma confusão, já que Silvio trabalhava em uma emissora concorrente. Após esclarecer o mal-entendido, Carioca e Seu Tuta desenvolveram uma amizade sólida, com o empresário sempre demonstrando generosidade e paciência. Além disso, Seu Tuta foi um grande incentivador da carreira do comediante no teatro, o que se mostrou crucial para seu sucesso nos palcos.
A morte de Seu Tuta foi marcada por diversas homenagens, incluindo um minuto de silêncio decretado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em jogos da Série B e no clássico entre Corinthians e Palmeiras. Carioca expressou sua profunda gratidão à família de Seu Tuta e à Jovem Pan, ressaltando o impacto positivo que a empresa teve em sua vida. Ele concluiu sua homenagem com um agradecimento emocionado, destacando a generosidade e o legado duradouro deixado pelo fundador da JP na comunicação brasileira.
