Caso Vitória: Polícia encontra sangue em carro de suspeito e descarta envolvimento do pai da vítima

A Polícia Civil de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (10), que foram encontrados vestígios de sangue no Toyota Corolla de Maicol Antonio Sales dos Santos, suspeito de envolvimento na morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. O material genético passará por exames de DNA, cujo resultado deve sair em aproximadamente um mês, para determinar se pertence à vítima. Maicol foi preso no sábado (8) por suspeita de participação no crime.

Segundo a investigação, seu carro foi visto próximo ao local onde Vitória desapareceu. Além disso, testemunhas relataram que ouviram gritos vindos da casa do suspeito na noite do sumiço da jovem. O delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), afirmou que a prisão de Maicol representa um avanço significativo no caso. “Demos um grande passo com a prisão do Maicol, um dos autores que praticou essa barbárie”, declarou.

A polícia também investiga a possibilidade de outros dois suspeitos estarem envolvidos no crime: Daniel Lucas Pereira e o ex-namorado de Vitória, Gustavo Vinícius Moraes. Daniel teria feito gravações do trajeto percorrido pela jovem dias antes do crime, levantando suspeitas de que o sequestro foi premeditado.

Em meio às investigações, o nome do pai da vítima, Carlos Alberto Souza, chegou a ser citado em um relatório preliminar da polícia, gerando especulações sobre seu possível envolvimento. No entanto, o delegado Luiz Carlos do Carmo desmentiu essa hipótese e afirmou categoricamente que ele não é investigado. “Não existe investigação contra o pai da vítima”, declarou em coletiva de imprensa.

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A defesa de Carlos Alberto Souza também negou qualquer envolvimento dele no crime e classificou a citação no relatório como “precipitada”. O advogado Fábio Costa reforçou que seu cliente não foi formalmente ouvido pela polícia e que os relatórios fazem parte de uma fase preliminar da apuração. A Polícia Civil continua reunindo provas para esclarecer o crime, incluindo a possibilidade de abuso sexual contra Vitória e a identificação do local onde a jovem teria sido mantida em cativeiro antes de ser assassinada. As investigações prosseguem para determinar a motivação do crime e a participação de outros envolvidos.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA