Cliente compra iPhone pela internet e recebe jogo de quebra-cabeças: ‘Me senti frustrado’

O jornalista Eduardo Sena levou um susto pelo site da Amazon. Morador de Jaboatão dos Guararapes-PE, na Grande Recife, o jornalista comprou um iPhone no valor de R$ 2.898,00 para o seu pai, que estava em promoção por conta da “Semana do Consumidor”. A compra foi efetuada no dia 20 de março e previsão de chegada do produto era dentro cinco dias. O pacote chegou no prazo determinado, porém o cliente encontrou um quebra-cabeças dos Três Porquinhos ao invés do iPhone. O filho relata que, antes de efetuar o pagamento, o pai havia perguntado se era seguro realizar a comprar. O mesmo não costuma fazer compras online. “Ele me mandou o link para avaliar se o preço estava bom e disse que sim. Tirei o boleto para ele pagar e ele perguntou: ‘É seguro?’. Respondi que sim. E ele pagou”, conta. Ao ver a caixa, o jornalista pensou que fosse uma estratégia para evitar o furto do aparelho. “Pensei em avisar o meu pai que o telefone havia chegado, mas resolvi abrir a caixa primeiro. Quando abri, pensei que se tratava de uma forma de despistar. Vi as peças do quebra-cabeças lá e na hora entrei em contato para pedir o reembolso”, disse. É o segundo caso no período de uma semana. No dia 18 de março, um outro cliente recebeu um perfume ao invés de um iPhone. O caso também aconteceu na Grande Recife.

Eduardo conta que falou com seis atendentes, até que um deles orientou a entrar em contato com o setor responsável por e-mail. No sábado a tarde, a empresa enviou um e-mail pedindo fotos e um carta escrita a punho. Ele expôs o caso pelas redes sociais e após uma entrevista para uma TV local, a empresa entrou em contato na segunda-feira, 27, dizendo que daria uma resposta sobre a situação entre 3 a 5 dias úteis. Depois de muita insistência, o jornalista confirmou que a empresa estornou o valor. Ele escondeu toda a situação do pai e contou a reação dele quando soube do ocorrido. “Estava escondendo do meu pai. Ontem de manhã liguei para ele e expliquei a situação. Está tudo certo. Ele ficou um pouco frustado porque queria muito o telefone”. A frustração se estendeu ao jornalista, que pretende realizar novas compras pela internet, exceto de produtos mais caros. Eduardo também lamentou a demora na resolução do caso. “Me senti frustrado. Sempre tenho em mente que essas coisas acontecem. Depois me senti escanteado nas tratativas de retorno. Só me deram um retorno eficiente depois que o assunto repercutiu. Esse foi maior incômodo”, afirma. “Vou seguir fazendo compras pela internet sim, principalmente livros. Produtos mais caros, vou preferir comprar em uma loja física”, finalizou.  Procurada pela reportagem do site da Jovem Pan, a Amazon lamentou o ocorrido, se comprometeu a investigar e a corrigir eventuais problemas para evitar novos episódios. “Reforçamos o compromisso com nossos clientes na investigação e correção de eventuais fatores que possam gerar casos neste perfil”, afirmou a empresa.