Confiança das pessoas é a base para IA realizar promessas, diz Accenture
Uma nova era de digitalização surgindo, com a inteligência artificial (IA) aprendendo continuamente e impulsionando a autonomia nas organizações, o que vai exigir confiança dos gestores para que a IA cumpra as promessas. Esse é o futuro descrito pela Accenture, que revelou no começo do ano a 25ª edição de seu relatório Technology Vision.
A empresa define o futuro como “moldado pela independência alimentada pela IA”. O estudo indica, segundo 69% dos executivos ouvidos por ele, que a IA traz urgência para a reinvenção e para a forma como os sistemas e os processos são projetados, construídos e operados. A pesquisa também prevê que a IA atuará cada vez mais como parceira de desenvolvimento de tecnologia e como embaixadora de marca pessoal.
“Mas desbloquear os benefícios da IA só será possível se os líderes aproveitarem a oportunidade para injetar e desenvolver confiança em seu desempenho e resultados de forma sistemática, para que empresas e pessoas possam desbloquear [suas] incríveis possibilidades”, diz em comunicado Julie Sweet, CEO da Accenture.
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Segundo a consultoria, a confiança na IA – de que funciona de forma justa e conforme o esperado – é importante para que ela tenha impacto tão amplo e positivo quanto o previsto. Isso significa que os sistemas digitais e os modelos de IA são mais precisos, previsíveis, consistentes e rastreáveis, além do uso responsável.
A maioria dos executivos (77%) acredita que os verdadeiros benefícios da IA só serão possíveis quando construídos sobre uma base de confiança, e um pouco mais (81%) concorda que a estratégia de confiança deve evoluir paralelamente a qualquer estratégia de tecnologia.
“Embora as tecnologias convencionais tenham apoiado por muito tempo necessidades comerciais predeterminadas, este é um momento de transição geracional. A autonomia criada por esses sistemas generalizados de IA pode ajudar as organizações a serem, mais do que nunca, dinâmicas e orientadas por intenções”, explica Karthik Narain, executivo-chefe de tecnologia e CTO da Accenture. “Mas a confiança é a base de tudo, pois os sistemas só serão tão autônomos quando forem confiáveis.”
O estudo faz uma análise do cenário empresarial para, segundo a Accenture, identificar as tendências tecnológicas com maior probabilidade de impactar negócios e setores. As informações do relatório 2025 foram coletadas de um conselho consultivo externo de mais de duas dúzias de especialistas que abrangem o setor acadêmico, empresarial e público.
A pesquisa primária global incluiu duas etapas paralelas: mais de 4 mil executivos de 21 setores e 28 países e mais de 12 mil consumidores, realizadas de outubro a dezembro de 2024.
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