Confiança das pessoas é a base para IA realizar promessas, diz Accenture

Imagem representando a integração de inteligência artificial com o mundo. Uma pessoa segura uma representação digital do globo terrestre em uma mão e, na outra, um cérebro estilizado com o símbolo 'AI' no centro, simbolizando tecnologia avançada e conexão globalHomem em traje formal segurando uma representação digital do globo terrestre em uma mão e um símbolo de cérebro com um chip de inteligência artificial (AI) na outra. A imagem destaca a integração entre tecnologia avançada e gestão global, com circuitos e luzes azuis que simbolizam inovação, conectividade e o impacto da inteligência artificial no mundo (IA, Inteligência Artificial, IA, gigantes, generativa, empresa, startups, gestão, OpenAI Anthropic, código aberto, setor financeiro, open, valor, estudo, ia generativa, ceos, Accenture)

Uma nova era de digitalização surgindo, com a inteligência artificial (IA) aprendendo continuamente e impulsionando a autonomia nas organizações, o que vai exigir confiança dos gestores para que a IA cumpra as promessas. Esse é o futuro descrito pela Accenture, que revelou no começo do ano a 25ª edição de seu relatório Technology Vision.

A empresa define o futuro como “moldado pela independência alimentada pela IA”. O estudo indica, segundo 69% dos executivos ouvidos por ele, que a IA traz urgência para a reinvenção e para a forma como os sistemas e os processos são projetados, construídos e operados. A pesquisa também prevê que a IA atuará cada vez mais como parceira de desenvolvimento de tecnologia e como embaixadora de marca pessoal.

“Mas desbloquear os benefícios da IA só será possível se os líderes aproveitarem a oportunidade para injetar e desenvolver confiança em seu desempenho e resultados de forma sistemática, para que empresas e pessoas possam desbloquear [suas] incríveis possibilidades”, diz em comunicado Julie Sweet, CEO da Accenture.

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Segundo a consultoria, a confiança na IA – de que funciona de forma justa e conforme o esperado – é importante para que ela tenha impacto tão amplo e positivo quanto o previsto. Isso significa que os sistemas digitais e os modelos de IA são mais precisos, previsíveis, consistentes e rastreáveis, além do uso responsável.

A maioria dos executivos (77%) acredita que os verdadeiros benefícios da IA só serão possíveis quando construídos sobre uma base de confiança, e um pouco mais (81%) concorda que a estratégia de confiança deve evoluir paralelamente a qualquer estratégia de tecnologia.

“Embora as tecnologias convencionais tenham apoiado por muito tempo necessidades comerciais predeterminadas, este é um momento de transição geracional. A autonomia criada por esses sistemas generalizados de IA pode ajudar as organizações a serem, mais do que nunca, dinâmicas e orientadas por intenções”, explica Karthik Narain, executivo-chefe de tecnologia e CTO da Accenture. “Mas a confiança é a base de tudo, pois os sistemas só serão tão autônomos quando forem confiáveis.”

O estudo faz uma análise do cenário empresarial para, segundo a Accenture, identificar as tendências tecnológicas com maior probabilidade de impactar negócios e setores. As informações do relatório 2025 foram coletadas de um conselho consultivo externo de mais de duas dúzias de especialistas que abrangem o setor acadêmico, empresarial e público.

A pesquisa primária global incluiu duas etapas paralelas: mais de 4 mil executivos de 21 setores e 28 países e mais de 12 mil consumidores, realizadas de outubro a dezembro de 2024.

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