Empresas de tecnologia estão buscando a próxima revolução com a IA generativa, prometendo eficiência e automação na criação de documentos e em codificação. No entanto, o alto custo de operação está desafiando a lucratividade do modelo, mesmo para gigantes como Microsoft e Google.
A implementação de ferramentas de IA generativa é custosa, demandando servidores robustos com chips caros e alto consumo de energia. Adam Selipsky, presidente-executivo da Amazon Web Services (AWS), disse ao The Wall Street Journal que muitos clientes expressaram insatisfação com os custos associados à execução desses modelos, levando as empresas a repensar suas estratégias de precificação.
A Microsoft, por exemplo, perdeu dinheiro com um de seus produtos iniciais de IA generativa, o GitHub Copilot. Embora popular entre os programadores por reduzir o tempo e o esforço necessários para programar, o serviço enfrentou altos custos operacionais. Os usuários pagam US$10 por mês, mas nos primeiros meses deste ano, a empresa estava enfrentando perdas significativas, com alguns usuários custando até US$ 80 por mês.
Para enfrentar essa situação, a Microsoft planeja uma estratégia de precificação mais alta em sua próxima atualização de software com IA, adicionando US$ 30 por mês à taxa de assinatura básica. O Google também segue a mesma rota, cobrando US$ 30 por mês para seu assistente de IA em seu software de local de trabalho.
Outra abordagem é adotada pela Zoom Video Communications, que optou por desenvolver internamente uma IA mais simples para reduzir custos, permitindo que a empresa ofereça serviços sem tarifas adicionais.
A Adobe adotou uma estratégia baseada em créditos, desacelerando o serviço quando os clientes ultrapassam os créditos mensais atribuídos, a fim de gerenciar custos.
A incerteza em torno dos modelos de lucratividade gerou inquietação entre os investidores, apesar do aumento significativo nas ações de empresas ligadas à IA neste ano. A OpenAI está explorando uma venda de ações que poderia avaliá-la em até US$ 90 bilhões, quase triplicando seu valor desde o início do ano.
Essas avaliações crescentes refletem o otimismo em relação ao potencial da IA, conforme apontou May Habib, CEO da Writer, uma empresa que desenvolve ferramentas generativas de IA para negócios, ao WSJ. Habib observa que, no próximo ano, os executivos estarão concentrados em uma análise mais aprofundada dos custos, sinalizando o fim da incerteza em relação ao financiamento da IA generativa.
Empresas de tecnologia estão buscando a próxima revolução com a IA generativa, prometendo eficiência e automação na criação de documentos e em codificação. No entanto, o alto custo de operação está desafiando a lucratividade do modelo, mesmo para gigantes como Microsoft e Google.
A implementação de ferramentas de IA generativa é custosa, demandando servidores robustos com chips caros e alto consumo de energia. Adam Selipsky, presidente-executivo da Amazon Web Services (AWS), disse ao The Wall Street Journal que muitos clientes expressaram insatisfação com os custos associados à execução desses modelos, levando as empresas a repensar suas estratégias de precificação.
A Microsoft, por exemplo, perdeu dinheiro com um de seus produtos iniciais de IA generativa, o GitHub Copilot. Embora popular entre os programadores por reduzir o tempo e o esforço necessários para programar, o serviço enfrentou altos custos operacionais. Os usuários pagam US$10 por mês, mas nos primeiros meses deste ano, a empresa estava enfrentando perdas significativas, com alguns usuários custando até US$ 80 por mês.
Para enfrentar essa situação, a Microsoft planeja uma estratégia de precificação mais alta em sua próxima atualização de software com IA, adicionando US$ 30 por mês à taxa de assinatura básica. O Google também segue a mesma rota, cobrando US$ 30 por mês para seu assistente de IA em seu software de local de trabalho.
Leia também: Mercado de serviços gerenciados de TI deve atingir US$ 472 bilhões em 2023
Outra abordagem é adotada pela Zoom Video Communications, que optou por desenvolver internamente uma IA mais simples para reduzir custos, permitindo que a empresa ofereça serviços sem tarifas adicionais.
A Adobe adotou uma estratégia baseada em créditos, desacelerando o serviço quando os clientes ultrapassam os créditos mensais atribuídos, a fim de gerenciar custos.
A incerteza em torno dos modelos de lucratividade gerou inquietação entre os investidores, apesar do aumento significativo nas ações de empresas ligadas à IA neste ano. A OpenAI está explorando uma venda de ações que poderia avaliá-la em até US$ 90 bilhões, quase triplicando seu valor desde o início do ano.
Essas avaliações crescentes refletem o otimismo em relação ao potencial da IA, conforme apontou May Habib, CEO da Writer, uma empresa que desenvolve ferramentas generativas de IA para negócios, ao WSJ. Habib observa que, no próximo ano, os executivos estarão concentrados em uma análise mais aprofundada dos custos, sinalizando o fim da incerteza em relação ao financiamento da IA generativa.
*Com informações do The Wall Street Journal
Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!