Por que o design centrado no ser humano é essencial para o futuro da internet
O futuro da internet será impulsionado pela convergência de tecnologias para criar experiências imersivas, baseadas em dados e de realidade mista, que requerem um conjunto de considerações de design denominadas design centrado no ser humano. Esse conceito, revelado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) visa integrar perspectivas humanas, emoções e bem-estar na cadeia de valor tecnológica, uma evolução necessária para garantir que o futuro da internet seja amplamente benéfico.
O design centrado no ser humano reimagina o ciclo de desenvolvimento da tecnologia, desafiando desenvolvedores, proprietários de produtos e formuladores de políticas a determinar como integrar compromissos compartilhados de inovação responsável. Ele não só reduz o atrito dentro da experiência do usuário, como também considera direitos humanos e valores compartilhados, como privacidade, transparência e educação.
Engajamento humano consciente e colaborativo
O design centrado no ser humano leva empresas, desenvolvedores e designers de UI/UX a examinarem rigorosamente as decisões e compromissos inerentes à criação de produtos tecnológicos. Isso maximiza o engajamento humano consciente, garantindo que o design da tecnologia considere e promova interações éticas, inclusivas e equitativas. Além da privacidade, considerações adicionais incluem oportunidades educacionais, mecanismos de acessibilidade e práticas de governança para garantir que o impacto da tecnologia seja positivo.
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Para criar experiências de metaverso centradas no ser humano, é necessária colaboração entre todos os stakeholders, como designers de experiência do usuário, líderes culturais e comunitários, educadores, éticos, cientistas sociais, reguladores e formuladores de políticas. Cada um traz uma perspectiva única para garantir que as experiências digitais respeitem os direitos humanos e valores estabelecidos no mundo físico.
Design centrado no ser humano para um futuro mais positivo
Conforme tecnologias convergem, o design centrado no ser humano se torna essencial para um futuro social, econômico e ambientalmente sustentável. Novas experiências digitais devem ser moldadas para refletir e respeitar os direitos e expectativas humanos, como a possibilidade de projetar um holograma digital de um ente querido em um ambiente doméstico, criando experiências mais ricas e conectadas. Essa abordagem é fundamental para que a tecnologia proporcione um impacto positivo em todos os aspectos da sociedade.
O design centrado no ser humano deve ser considerado uma componente essencial para o futuro da internet. Para isso, é necessária uma governança que não dependa de uma pilha tecnológica específica e que cumpra compromissos críticos, garantindo que a internet do futuro seja mais justa, inclusiva e orientada ao bem-estar humano.
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