Dia do consumidor: 5 tendências de hiperpersonalização

Texto alternativo: Pessoa vestindo um terno azul tocando uma tela virtual com um ícone de grupo de pessoas dentro de uma mira digital. Ao redor, há outros ícones representando alvos, análise de dados, pesquisa e aperto de mãos, simbolizando estratégias de gestão de clientes e marketing direcionado. O fundo é escuro com um efeito tecnológico e futurista. (Gestão, clientes, tecnoloiga, negócios, preparado identificar, hiperpersonalização)

Nesse sábado (15) é lembrado o Dia do Consumidor, data criada para lembrar os direitos dos cidadãos enquanto consumidores. Em tempos de inteligência artificial, a automação, a inteligência artificial e a hiperpersonalização ganham destaque, e estão ajudando a modificar o comportamento das pessoas e a sua relação com as empresas.

“A hiperpersonalização vai além da IA simplesmente sugerir produtos com base no nosso histórico de consumo: ela antecipa necessidades antes mesmo de dizermos”, diz Jeancarlo Cerasoli, gerente executivo da CI&T. “Essa capacidade de prever desejos sem precisar de comandos específicos transforma a relação entre marcas e consumidores.”

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Segundo o executivo, o desafio para as empresas é encontrar o equilíbrio entre inovação, privacidade e automação. Além disso, o custo das interações via canais conversacionais, o tempo de resposta da IA e os riscos à reputação das marcas desafiam a adoção em larga escala.

Cerasoli enumera abaixo cinco tendências da hiperpersonalização:

Personalização que simplifica

O fator mais determinante para a adoção da hiperpersonalização é a conveniência. Quanto menos esforço o consumidor precisar fazer, maior será a aceitação.

Assistentes de IA já são capazes de interpretar necessidades e oferecer respostas sem que o usuário precise passar por processos demorados. No varejo, compras que antes exigiam múltiplos cliques e pesquisas agora podem ser resolvidas com um simples pedido. Já no setor financeiro, a IA identifica padrões de gastos e sugere otimizações automáticas.

Adeus aos menus complexos

Buscar manualmente um produto ou navegar por opções infinitas está se tornando ‘coisa do passado’. A nova geração de IA permite que consumidores simplesmente expressem suas necessidades.

Basta dizer “preciso de um tênis para caminhadas longas” para que a IA, combinando dados de preferências e histórico de compras, ofereça opções para cada um.

Compras mais rápidas e assertivas

O varejo está se beneficiando diretamente da hiperpersonalização. A IA já consegue prever preferências e sugerir produtos no momento certo, reduzindo o abandono de carrinhos e aumentando conversões.

No ramo de moda, por exemplo, algoritmos já sugerem peças com base no estilo do consumidor e nas tendências que ele costuma acompanhar.

IA que prevê necessidades

Com base na análise de padrões de comportamento, hábitos e contexto, a tecnologia antecipa demandas e oferece soluções proativas, tornando a experiência do consumidor mais intuitiva e eficiente. Um exemplo é no setor de saúde, onde os wearables analisam padrões corporais e sugerem ações preventivas para evitar problemas médicos antes que eles apareçam.

Experiências que evoluem em tempo real

A customização da IA não se limita apenas a recomendações de produtos, pois a própria interface dos aplicativos, sites e plataformas de e-commerce se ajusta ao usuário em tempo real. Isso significa que a experiência digital não é mais fixa: ela se adapta dinamicamente ao contexto e às preferências de cada um, tornando a navegação mais fluida e eficiente.

Por exemplo, um aplicativo bancário pode destacar automaticamente as funções mais utilizadas pelo cliente, simplificando sua navegação.

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