Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: conheça três profissionais que se destacam

Ilustração abstrata de cinco mulheres representadas por silhuetas coloridas sobrepostas em tons de roxo, azul e dourado. A imagem simboliza diversidade, empoderamento feminino e colaboração, com formas estilizadas e um fundo neutro que destaca as figuras (Mulheres, ativismo, violência de gênero, esg, direitos, social, diversidade, dados, ciência)

Nessa terça-feira (11) é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de lembrar que é preciso incluir mais pessoas que se identificam com o gênero feminino nos campos da ciência e da tecnologia – passo considerado crucial tanto para alcançar a igualdade de gênero no mercado de trabalho como para o próprio desenvolvimento econômico global.

No entanto, a maioria dos países, independentemente de nível de desenvolvimento, ainda passa longe de alcançar a igualdade de gênero nesse setor. Segundo a mesma ONU, apenas uma em cada três pesquisadores é mulher.

Para comemorar a data, três profissionais que se destacam no setor dão seus depoimentos.

Betty Chu, head de dados e linguística na Hand Talk

Betty Chu lidera iniciativas que conectam linguística e tecnologia. A profissional ressalta a importância da diversidade e do reconhecimento das contribuições femininas na área.

“Para as jovens interessadas em seguir na área de tecnologia, encorajo a persistência; precisamos de mais mulheres nesse campo. A diversidade enriquece nosso trabalho e é fundamental que as contribuições femininas sejam reconhecidas e valorizadas,” diz  a especialista.

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A executiva conta que começou a correra na tecnologia ainda criança, quando desmontava aparelhos. Fez Bacharelado em Estatística na Universidade de São Paulo, e era “uma das poucas mulheres da turma”. Para ela, a tecnologia tem potencial de conectar pessoas.

Matilde Marques, head da divisão de negócios de alimentos na Adeste

Matilde tem mais de 40 anos de experiência na indústria alimentícia. Ao longo da carreira, teve que superar barreiras. “Quando comecei, praticamente não havia mulheres trabalhando na indústria frigorífica, e os desafios para conquistar meu espaço e respeito eram imensos”, lembra ela.

Graduada em Engenharia de Alimentos, começou a trajetória na indústria frigorífica atuando no desenvolvimento de produtos cárneos. Sua paixão pela ciência dos alimentos e busca por inovação a levaram a uma carreira de sucesso na Adeste, onde está há 25 anos.

A executiva também participa da ABIAM (Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos), reforçando sua conexão com a ciência e a indústria alimentícia.

Talita Castro, CEO do PiniOn

Com mais de uma década de trajetória no PiniOn, Talita Castro atua com posicionamento estratégico, vendas e gestão. Sua liderança busca o uso de dados para impulsionar os negócios.

“Para se destacar, especialmente como mulher, é essencial unir visão estratégica, capacidade de adaptação e um olhar atento para os dados. O mercado exige inovação constante, e transformar informações em decisões precisas é o que faz a diferença para criar soluções eficazes e conquistar espaço”, diz ela.

Ao longo da carreira, a executiva busca combinar conhecimento acadêmico e experiência prática. Ela é doutora em Antropologia pela Universidade de Campinas (Unicamp), além de cientista social e especialista em arquitetura de produtos e estratégias de mercado.

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