Dólar no fim de 2025 passa de R$ 5,92 para R$ 5,90, projeta Focus

O relatório Focus, divulgado recentemente, indica que a mediana da expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 se mantém em 5,65%. Esse número está 1,15 ponto percentual acima do limite estabelecido pela meta de inflação, que é de 4,50%. Para o ano de 2026, a projeção se estabilizou em 4,50%, refletindo uma expectativa de controle da inflação. O Banco Central, por sua vez, prevê que o IPCA atinja 5,1% em 2025 e 3,7% em 2026. Essas estimativas são fundamentais para a formulação de políticas econômicas e para a definição das taxas de juros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) está se preparando para um novo aumento nas taxas de juros em sua próxima reunião, marcada para maio, embora a expectativa é de que essa alta seja inferior a 1 ponto percentual. A meta de inflação estabelecida pelo Banco Central é contínua, com um centro fixado em 3% e uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Essa estratégia visa garantir a estabilidade econômica e a confiança dos investidores.
A mediana das projeções para a inflação em 2027 permanece em 4,0%, enquanto para 2028, a expectativa é de 3,78%. Essas informações são cruciais para entender o cenário econômico do Brasil e as medidas que podem ser adotadas para lidar com a inflação. O acompanhamento das expectativas de inflação é essencial para a tomada de decisões tanto por parte do governo quanto do setor privado.
PIB
A mediana das previsões do relatório Focus indica que o déficit primário do setor público consolidado para 2025 se mantém em 0,60% do PIB, uma estabilidade que já dura 15 semanas. A meta estabelecida para o governo central é de alcançar um débito zero, com uma margem de tolerância de até 0,25 ponto percentual do PIB. Para o ano de 2026, a projeção do débito primário se fixou em 0,70% do PIB, após um período de três semanas em que as estimativas apresentaram uma tendência de piora. O objetivo para esse ano é alcançar um superávit de 0,25% do PIB.
Em relação ao débito nominal, as expectativas para 2025 apontam para um índice de 9,0% do PIB, enquanto para 2026, a mediana é de 8,50% do PIB. Esses números refletem as preocupações com a saúde fiscal do país nos próximos anos.
Além disso, a previsão para a dívida líquida do setor público em relação ao PIB também sofreu ajustes. Para 2025, a estimativa subiu de 65,75% para 65,79%. Já para 2026, a projeção foi revisada de 70,11% para 70,01%, indicando uma leve melhora nas expectativas para o futuro.
Dólar
A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu pela quarta semana seguida, de R$ 5,92 para R$ 5,90 Um mês antes, estava em R$ 5,99. A estimativa intermediária para 2026 caiu de R$ 6,0 para R$ 5,99, após 11 semanas de estabilidade. A projeção para o fim de 2027 se manteve em R$ 5,90 pela quinta semana seguida. A estimativa intermediária para o fim de 2028 caiu de R$ 5,90 para R$ 5,85, após quatro semanas estável.
A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.
*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias