Ebanx expande operação na África e América Latina
O Ebanx, fintech especializada em pagamentos, anunciou a expansão das suas operações para mais oito países na África. A ampliação se dá pouco tempo depois de a empresa ter iniciado sua operação no mercado africano em setembro de 2022, quando estabeleceu operações na África do Sul, Nigéria e Quênia. Os novos países somados ao ecossistema da fintech são Costa do Marfim, Egito, Gana, Marrocos, Senegal, Tanzânia, Uganda e Zâmbia, onde o Ebanx vai processar os pagamentos locais para merchants globais da economia digital.
Com a expansão, o Ebanx consolida sua cobertura no continente africano, estendendo sua atuação para 11 países, incluindo a África Setentrional, Ocidental, Oriental e Austral. Além da África, a fintech também anunciou a continuidade da sua expansão pela América Latina e Caribe, com a adição das Bahamas e da Jamaica a seu portfólio, chegando a 17 países latino-americanos, e um total de 29 pelo mundo, com a adição recente de Índia.
“Com essa expansão, reforçamos nosso alcance global e profundidade local, nosso compromisso com os mercados em ascensão e com nossos merchants, e a missão do Ebanx de criar acesso. Através de tecnologia e pagamentos locais, passamos a conectar mais de 1 bilhão de pessoas, de 29 países na África, América Latina e Ásia, três regiões de rápido crescimento digital, às maiores marcas do mundo”, diz Paula Bellizia, presidente de Pagamentos Globais do Ebanx.
Planos estratégicos para a África
O Ebanx tem como foco atender o mercado de pagamentos de países emergentes que possuem também uma forte economia digital. Segundo a empresa, o continente africano apresenta um potencial significativo para o crescimento do comércio digital. Espera-se que a taxa de compradores online na região aumente 10% ao ano até 2027, de acordo com dados da Insider Intelligence – numa população que ultrapassa um bilhão de pessoas. Ao mesmo tempo, apenas 15% dos africanos fizeram uma compra online, de acordo com dados do Banco Mundial, indicando um mercado emergente que está prestes a acelerar.
No continente, o elevado grau de utilização de celulares tem sido a base para a inclusão financeira e para os pagamentos digitais: 83% da população tem uma assinatura mobile, e 75% do tráfego de internet na região é feito através do celular, segundo o Banco Mundial. Uma realidade que impulsiona a adoção de pagamentos digitais: 46% dos adultos africanos já fez pelo menos um pagamento digital, um aumento expressivo em menos de oito anos, quando a penetração era de apenas 23%.
Aliados à infraestrutura de telecomunicações, esses fatores criaram na África a maior penetração de mobile money do mundo: o continente é responsável por quase 70% do volume transacionado globalmente, e por mais de metade dos usuários. Segundo a fintech, no Quênia, por exemplo, quase 70% da população queniana tem uma conta de mobile money.
“Com nossa expansão para 11 mercados na África, o Ebanx consolida sua presença na região, com um mercado de imenso potencial, que está vivendo um crescimento econômico notável e uma crescente penetração de serviços digitais. Estamos comprometidos em continuar aprimorando nossos serviços e conectando marcas globais e todos os ecossistemas”, afirma Andre Allain, VP de Parcerias Estratégicas e Desenvolvimento de Mercado do Ebanx.
Crescimento na América Central e Caribe
A expansão do Ebanx para as Bahamas e Jamaica complementa o movimento para América Central e Caribe da fintech, que começou em 2021 com Costa Rica, El Salvador, Panamá, Guatemala e República Dominicana, e reflete um momento de consolidação do mercado digital caribenho. Segundo a fintech, o comércio cross-border domina a região, sendo responsável por 80% das vendas online. A proximidade com os Estados Unidos e o histórico fluxo turístico ajudam na familiaridade com marcas globais e, consequentemente, com essa aceleração.
“Olhar para a região da América Central e do Caribe de maneira integrada, considerando todas as suas potências econômicas, e oferecer os métodos de pagamento locais aos quais a população de cada país está acostumada é imprescindível para que merchants globais aproveitem todo o potencial dessa região”, completa Allain.
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