Empresária diz que uso de inteligência artificial veio para ficar: ‘Assustador e perigoso’

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a jornalista Dani Graicar para falar sobre a feira de empreendedorismo SXSW, que aconteceu no Brasil no último mês. Em entrevista à apresentadora Fabi Saad, ela falou sobre um dos temas centrais da edição: a inteligência artificial. “A inteligência artificial veio para ficar. É assustador. Assim como o metaverso foi o tema do ano passado, inteligência artificial foi o da vez. Tem também o lado ruim, o perigoso. Quem dá as regras agora? De quem são os direitos autorais? Acho muito legal saber o lado positivo, vai ficar mais fácil fazer, mas também o lado negativo, quais vão ser os empregos perdidos, como fica a governança, a regra e autoria do conteúdo lá disponível. As conexões humanas continuam sendo o centro de tudo. A tecnologia é rainha, mas o sentimento e o lado humano também ditam o jogo”, refletiu. “O ChatGPT entre a versão anterior e a 4, que foi meses, já tem uma transformação tão absurda que isso me assusta um pouco. Prefiro olhar como um desafio e oportunidade para quem talvez esteja buscando algo novo ou esteja cansado de um trabalho operacional”, observou. A SXSW oferece dias de programação com palestras e discussões focadas em mais de 20 temas diferentes.

Fabi ainda conversou com a empreendedora Edmara Pinho, da empresa Europ Assistance, especialista em seguros. Ela descreveu os serviços do programa com foco no atendimento e na saúde da mulher. “Muitas mulheres estão desamparadas. Você nunca sabe em qual fonte confiar, essa assistência consiste em orientações de saúde em todas as fases da vida. Até a saúde sexual, quando vira mãe. A gente tem que tomar cuidado de onde extrai essa informação. Precisamos passar a orientação de vida correta”, disse. “O excesso de informação é gigantesca. Muitas vezes pelo excesso de informação, não sabem o que seguir. Nada melhor do que o médico par acompanhar a sua saúde, acompanhar de maneira devida. Para ter assistência, pode custar até 10% do valor de um seguro, é um custo muito democrático. Sempre tento trazes soluções que ajudem a população’, acrescentou.

Como livro, Dani Graicar escolheu “A Jornada da Heroína”, de Maureen Murdock. “Me transformou, percebi que eu estava perseguindo a jornada do herói e por isso talvez estivesse infeliz. Quanto mais me distanciava do feminino, eu ficava infeliz. Mais as coisas davam certo profissionalmente, mas mais desconectada eu ficava”, disse. Como filme, a jornalista trouxe a produção do Netflix “O menino que descobriu o vento”, que assistiu com os filhos. “Tem empreendedorismo, otimismo, inovação.” Já Edmara Pinho afirmou se inspirar no filme “O Diabo Veste Prada”, clássico estrelado por Meryl Streep. “Mudou minha vida de como não ser como líder, totalmente autoritária, as pessoas tem medo dela. Vejo aquilo e penso como não quero ser. Vale muito a pena”, descreveu. Como livro, ela indicou “O monge e o executivo”, de James C. Hunter. “Li três vezes, é uma boa dica para quem está em cargo de liderança”, pontuou. Como mulher positiva, ela relembrou a trajetória de Luiza Helena Trajano, da empresa Magazine Luiza. “Ela fomenta causas, antes da pandemia foi considerada a mulher mais rica do Brasil. Ela falou humildemente, ela é um exemplo claro de que as mulheres tem que se unir”, concluiu.

Confira na íntegra o programa Mulheres Positivas desta semana: