Empresário da Dolly é condenado a 11 anos por desmatamento e corrupção

O empresário Laerte Codonho, proprietário da Dolly, uma conhecida fabricante de refrigerantes, foi sentenciado a 11 anos e quatro meses de prisão, além de quatro anos e dez meses de detenção. Ele também deverá pagar aproximadamente R$ 570 mil em multas. A sentença foi proferida pelo juiz Djalma Moreira Gomes Junior, da Comarca de Itapecerica da Serra, e incluiu a condenação de mais sete indivíduos envolvidos no caso. A condenação decorre de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo em 2019. A investigação revelou que Codonho e seus associados desmataram ilegalmente uma área superior a cinco hectares, o que resultou em significativa degradação ambiental. Além disso, eles foram acusados de subornar um diretor de obras e policiais civis para evitar complicações relacionadas ao desmatamento.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Em resposta às acusações, Codonho negou todas as alegações e anunciou sua intenção de recorrer da decisão judicial, classificando-a como absurda. O juiz responsável pelo caso enfatizou que Codonho era o “líder de todo o bando”, ressaltando que sua responsabilidade era maior em comparação aos outros réus, uma vez que ele exercia controle sobre as atividades ilícitas. A condenação de Codonho e seus cúmplices representa um importante passo na luta contra crimes ambientais e corrupção no Brasil. O caso destaca a necessidade de rigor na fiscalização e punição de práticas que prejudicam o meio ambiente e comprometem a integridade das instituições públicas.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA