Empresas avançam em aplicações híbridas de olho em IA generativa

Um estudo recente da provedora de segurança F5 indica que 82% das empresas consideradas “fazedoras”, ou seja, aquelas que são líderes em transformação digital, operam aplicações híbridas. Isso indica, segundo a empresa, prontidão digital avançada e integração eficaz de inteligência artificial em suas operações.
O relatório divulgado na segunda-feira (5), chamado 2024 Digital Enterprise Maturity Index, faz uma análise dos esforços de transformação digital empresarial no mundo todo, e se debruça em particular sobre o uso de IA generativa e seu papel em impulsionar a maturidade digital em diversas indústrias.
Segundo o estudo, 29% das organizações participantes da pesquisa são consideradas “fazedoras”, ou seja, são líderes em áreas como infraestrutura, entrega de aplicações, segurança, dados e automação. É um avanço em relação ao relatório do ano anterior, quando apenas 4% foram consideradas nessa categoria.
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Os números também indicam que 97% das organizações digitalmente maduras adotaram ou planejam adotar práticas de Site Reliability Engineering (SRE), essenciais para escalar operações movidas por IA e manter o desempenho, diz a F5. E com a crescente dependência de IA, 92% dessas organizações mais maduras adotaram princípios de confiança zero em suas estruturas de segurança.
“A rápida evolução da IA generativa não é apenas um avanço tecnológico; é uma força transformadora que está reformulando todo o panorama do negócio digital”, diz em comunicado Lori MacVittie, evangelista e engenheira da F5. “As organizações que abraçam essa transformação e modernizam arquiteturas empresariais para integrar automação e gerenciamento de dados movidos por IA não só permanecerão competitivas, como também levarão suas indústrias a uma nova era de eficiência e inovação.”
A F5 analisou 713 respostas de uma pesquisa anual. Aproximadamente um terço dos entrevistados pertencem à indústria da tecnologia, mas há representação no varejo, na manufatura e em serviços financeiros. Os entrevistados representam uma amostra global com aproximadamente um terço da América do Norte, EMEA e APCJ.
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