Empresas familiares do Brasil são as mais avançadas do mundo em IA generativa

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Quase metade (47%) das empresas familiares brasileiras estão em estágio inicial de exploração ou de testes da IA generativa, média maior do que a global (que é de 37%). Os dados fazem parte de uma pesquisa da PwC, que também revela que 64% dos respondentes brasileiros acreditam que há uma oportunidade para as empresas familiares se posicionarem na vanguarda do uso responsável da IA e de outras tecnologias (50% da média global).

Para 89% dos entrevistados do Brasil (e 73% no mundo), a IA generativa é uma força de transformação das empresas.

“Existe aqui uma oportunidade de gerar valor e impulsionar o crescimento dos negócios que não pode passar despercebida”, observa a sócia e líder de empresas familiares da PwC Brasil, Helena Rocha.

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Os dados fazem parte da edição 2024 da NextGen, pesquisa global da PwC que investiga tendências e aspectos relacionados ao processo de sucessão em empresas familiares. Ela mostra que representantes da próxima geração de gestores dessas empresas são mais otimistas em relação à IA generativa do que a geração atual.

Foram ouvidos mais de 900 representantes de empresas familiares, entre 18 e 40 anos.

Confiança

Conforme o estudo, a nova geração dos negócios familiares brasileiros percebe menos riscos associados à tecnologia do que a geração atual. 50% acreditam que, nos próximos 12 meses, a IA generativa pode intensificar riscos de cibersegurança.

Esse índice na geração atual é de 73%. Essa percepção divergente também aparece em outro dado: enquanto 42% da nova geração pensa que a IA poderá influenciar responsabilidades legais e riscos à reputação, 63% das lideranças atuais têm a mesma opinião.

“Empresas familiares costumam abordar a inovação com mais cautela que as de capital aberto. A vasta maioria dos nossos respondentes tanto no Brasil quanto no mundo acredita que deve haver treinamento da força de trabalho para que possam entender melhor os riscos e as oportunidades da IA”, diz Helena Rocha.

A executa também destaca que apenas 17% das empresas familiares no Brasil, e 14% no mundo, têm equipe ou funcionário responsável pelo tema. “Em geral, o líder de TI tem assumido também esse papel. A probabilidade dessa posição passar a existir aumenta em empresas maiores e mais maduras”, acrescenta.

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