Ericsson inaugura centro de inovação aberta baseada em 5G

A Ericsson anunciou essa semana a inauguração, em Indaiatuba (SP), de um centro de inovação chamado 5G Open Innovation Center. Trata-se de uma estrutura de inovação aberta para fomentar a colaboração entre empresas, universidades e startups e criar um “ecossistema de referência” na criação de casos de uso baseados em 5G.
“Nossa ideia com o novo centro de inovação é proporcionar um ambiente aberto para ampliar a cooperação entre parceiros tecnológicos, industriais e integradores para desenvolvermos juntos novos casos de uso da tecnologia a partir da infraestrutura 5G disponível no laboratório. Nosso diferencial está justamente na competência local de longa data em pesquisa e desenvolvimento, que já trabalha com tecnologia de ponta e conta com um ecossistema de colaboração bastante sólido”, defende em comunicado Karam Takieddine, head de inovação da Ericsson para o Cone Sul da América Latina.
Segundo a multinacional sueca, o centro está equipado com equipamentos de realidade aumentada (AR), virtual (VR) e mista (MR), plataforma de design 3D, servidores em cloud, placas de vídeo (GPUs) de útima geração, simuladores de robótica 3D AGVs (Automated Guided Vehicle) e AMRs (Autonomous Mobile Robots), kit drone, câmeras avançadas e sensores de IoT.
O espaço deve contar ainda com três redes: privativa 5G na faixa de 3,7-3,8 GHz, pública 5G na faixa de 3,5GHz e 5G Fixed Wireless Access (FWA).
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Segundo Edvaldo Santos, vice-presidente de pesquisa da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, o impacto do 5G nas novas tecnologias é “enorme”, e o por isso o centro de inovação terá espaço para provas de conceito (PoCs) e demonstrações que combinam IA, tecnologias imersivas, robótica, nuvem e 5G.
“Atualmente, temos um vasto leque de inovações, como o uso de AR para aplicações da indústria 4.0 com robôs controlados pelo movimento dos dedos da mão e não por joysticks; inteligência artificial para que as redes se autogerenciem; comunicação veicular para traslados mais seguros; visão computacional para a tomada de decisão acertada e em tempo real, entre outras”, explica. “E já estamos trabalhando no que vem depois do 5G – para um futuro bem próximo, podemos esperar por iniciativas como gêmeos digitais e representações digitais e programáveis de fenômenos do mundo real.”
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