Especialista dá dicas de como evitar problema em confraternizações: ‘Não seja nem banal nem superficial’

As festas profissionais de confraternização de fim de ano já começaram. Mas o que deveria ser um momento de leveza depois de um ano cansativo de trabalho pode virar uma grande dor de cabeça para o trabalhador. É importante ficar atento e saber diferenciar que uma festa na empresa não é a mesma coisa de uma confraternização entre amigos ou familiares. Apesar do clima mais descontraído, o especialista em etiqueta Fábio Arruda alerta que é importante manter a postura profissional. “É procurar estar dentro da sintonia de todas as pessoas. Se você está na mesma sintonia, na mesma vibe geral, vai funcionar muito bem. Nunca funciona em nenhuma dessas situações beber demais. Não dá certo, por mais que você acredite que tem proximidade ou a tal intimidade, que é uma palavra que as pessoas confundem demais, não vai dar certo. Então, procura manter o clima festivo e seguir dentro que se espera, que é alegria, descontração, bons augúrios, esperando o melhor para o ano que vem e tudo o mais. Entra nesse espírito que não tem como dar errado”, explica Arruda.

Vale aquele cuidado especial com bebidas para não exagerar no álcool e acabar passando do ponto na frente dos colegas de trabalho e dos chefes. Alternar a bebida com um copo de água é sempre bem-vindo. Assim como o álcool, a pista de dança também pode ser o ponto fraco de muitas pessoas. Apesar da animação, nada de incorporar o dançarino e oferecer um show à parte para os colegas. Fábio Arruda também alerta sobre o uso adequado de roupas para a ocasião e como conversar e trocar experiências sem ser o chato da turma. “É claro que uniformes mais rígidos, escritórios que pedem paletó, gravata e tudo isso, em um momento como esse a descontração é super-pertinente, e você pode, sim, tirar o paletó, tirar a gravata, agora a moça recatada do escritório, a moça comportada que está sempre fechadinha, se ela chegar de ‘piriguete’ master nesse encontro será complicado porque assim: quem é essa pessoa? Então eu não acho que você tenha que ser nem banal, nem superficial. Seja inteligente. A inteligência trabalha a favor daqueles que fazem uso dela. Vai mudar alguma coisa você soltar os dez mandamentos da sua verdade, querendo fazer com que o outro pense da mesma maneira que você? Não vai mudar, então leva mais leve”, declara Arruda.

*Com informações do repórter João Rocha