Estados Unidos derrubam terceiro objeto voador ‘não identificado’ em três dias

Os Estados Unidos abateram neste domingo, 12, mais um objeto voador não identificado. Foi o terceiro em apenas três dias e o quarto neste mês. O país já havia abatido um balão chinês no dia 4 de fevereiro. A informação foi dada incialmente pelo deputado Jack Bergman, do estado de Michigan, em seu Twitter. O objeto sobrevoava o Lago Huron, situado próximo da fronteira com o Canadá, de acordo com informações da agência de notícias Reuters. De acordo com a agência. as Forças Armadas falaram sob condição de anonimato e não forneceram muitos detalhes sobre a aparição. Um dos oficiais descreveu o objeto como uma estrutura octagonal. Disse ainda que não carregava nenhuma carga, informando não haver indícios de que representa uma ameaça ao país ou se tratava de um propósito de vigilância. Ela sobrevoava a uma altitude de 6.100 metros e foi abatido por um míssil Sidewinder.

O caso acontece horas depois do país ter anunciado o fechamento temporário do espaço aéreo sobre o Lago Michigan, no norte do país. A alegação para a medida é que fechamento por motivos de “defesa nacional”. As restrições foram ordenadas por uma “anomalia de radar”. Outros dois ovnis foram derrubados entre os EUA e o Canadá, sendo uma na sexta-feira e outro neste sábado. Os governos dos dois países consideram os objetos uma ameaça. O porta-voz do Conselho Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, um dos ovnis tinha um tamanho aproximado de um “carro pequeno”. Autoridades de segurança dos EUA disseram acreditar que os objetos derrubados por caças norte-americanos eram balões. Porém, o senador Chuck Schumer disse que ambos eram maiores que um balão, em entrevista à ABC neste domingo. No dia 4 de fevereiro, os Estados Unidos derrubaram um balão chinês, que segundo o governo estava equipado com dispositivos para coletar dados de inteligência. Informação negada por Pequim, dizendo que se tratava de um balão “”civil utilizado para fins de pesquisa, principalmente meteorológicas”.

*Com informações da AFP e Reuters