Estudo aponta que 600 mil famílias vivem em áreas de risco no Rio de Janeiro

Um estudo recente da Universidade Federal Fluminense trouxe à tona preocupações significativas sobre a segurança das famílias que vivem no Rio de Janeiro. De acordo com a pesquisa, aproximadamente 600 mil famílias residem em áreas suscetíveis a deslizamentos e inundações. A zona norte da cidade foi identificada como a região mais vulnerável, com 142 mil domicílios em situação de alta vulnerabilidade. Por outro lado, 131 residências estão em risco de inundação e 9.736 em risco de deslizamento. Este levantamento, que se baseou em dados do IBGE e informações da prefeitura, ganha ainda mais importância após um fim de semana de intensas chuvas que resultaram em cerca de 600 ocorrências e deixaram aproximadamente 600 pessoas desabrigadas.
Além dos desafios naturais, o Rio de Janeiro enfrenta também questões críticas de segurança pública. Um incidente recente envolvendo o sargento da Polícia Militar, Fernando Baraúna, trouxe à tona a questão da violência na cidade. Baraúna foi preso por homicídio qualificado após matar o feirante Pedro Henrique Morato Dantas, de 20 anos, na zona norte. O ocorrido, que teria se iniciado por uma suposta confusão em uma casa noturna, é contestado pela família da vítima, que afirma que Pedro estava a caminho do trabalho. O policial alegou legítima defesa, afirmando que o feirante o ameaçou com uma faca, o que o levou a disparar sua arma.
O caso gerou grande repercussão na cidade, destacando a tensão entre a população e as forças de segurança. Enquanto isso, as chuvas, apesar dos transtornos, não resultaram em vítimas fatais nas últimas horas, mas evidenciaram a fragilidade da infraestrutura urbana em lidar com desastres naturais.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA