Estudo prevê avanços das ameaças cibernéticas financeiras em 2025

A imagem apresenta um laptop com a tela exibindo gráficos holográficos avançados e elementos digitais flutuantes. Um grande ícone de alerta vermelho com um ponto de exclamação ocupa o centro, indicando um possível erro ou situação crítica. Ao fundo, há gráficos de ondas, indicadores de desempenho e barras de progresso coloridas. As mãos de uma pessoa, vestindo roupa formal, interagem com o teclado, sugerindo um ambiente de análise tecnológica ou de gestão de sistemas críticos. A composição transmite uma sensação de alta tecnologia e monitorização em tempo real.

Especialistas da Kaspersky divulgaram suas previsões para o cenário de cibersegurança financeira em 2025, destacando mudanças significativas nas ameaças digitais. Conforme aponta o Boletim de Segurança da empresa, espera-se que as investidas cibernéticas financeiras se concentrem ainda mais em dispositivos móveis do que em computadores.

Essa mudança de foco não é inédita, mas seu crescimento é evidente. Segundo o relatório Panorama de Ameaças de 2024 na América Latina, da Kaspersky, os ataques direcionados a plataformas móveis na região somaram 3,9 milhões nos últimos 12 meses (de agosto de 2023 a julho de 2024), marcando um aumento de 70% em relação ao período anterior. O Brasil lidera a lista dos países mais atacados, com 1,8 milhão de tentativas bloqueadas no intervalo analisado.

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Para 2025, uma das principais expectativas é a evolução das técnicas de ransomware. Em vez de apenas criptografar dados, os criminosos poderão manipular ou inserir informações falsas em bancos de dados, comprometendo sua integridade mesmo após a descriptografia. Essa abordagem gera incertezas sobre a confiabilidade dos dados corporativos, ampliando o impacto dos ataques.

Além disso, a criptografia pós-quântica deve tornar esses ataques ainda mais desafiadores. Essa tecnologia é projetada para resistir tanto a computadores tradicionais quanto a quânticos, dificultando significativamente a recuperação de informações pelas vítimas. Outro destaque é a crescente comercialização do ransomware como serviço (RaaS), permitindo que grupos com menos experiência realizem ataques sofisticados utilizando kits que custam apenas US$ 40.

Diante da expectativa desses ataques, segundo o estudo, a indústria deve responder com o aumento de IAs sendo usadas na defesa cibernética para acelerar a detecção de anomalias, reduzir o tempo de análise por meio de funcionalidades preditivas, automatizar ações de resposta e fortalecer políticas para conter ameaças emergentes.

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