Estudo revela que carnes ultraprocessadas não têm quantidade segura de consumo

Um novo estudo da Universidade de Washington, publicado na revista Nature Medicine, revela que não existe uma quantidade segura para o consumo de carnes ultraprocessadas, como bacon e presunto. A pesquisa, que revisou 78 estudos anteriores, aponta que até mesmo uma porção diária dessas carnes pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolver câncer e diabetes. Os resultados indicam que a ingestão de uma porção diária de carne processada está associada a um aumento de pelo menos 11% no risco de diabetes e 7% no risco de câncer colorretal. Os pesquisadores enfatizam a urgência de implementar políticas que visem a redução do consumo desses produtos, além de uma análise crítica das informações nutricionais que eles apresentam.

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Além das carnes ultraprocessadas, o estudo também aponta riscos relacionados ao consumo de bebidas açucaradas e gorduras trans. O consumo dessas substâncias pode elevar em 8% o risco de diabetes e em 3% o risco de doenças cardíacas, segundo os dados coletados. Os especialistas alertam que, embora os aumentos nos riscos possam parecer pequenos, o efeito cumulativo na saúde pública é preocupante, considerando o grande número de pessoas que consomem esses alimentos.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos