EUA e União Europeia anunciam futuro acordo comum sobre Inteligência Artificial


Discussão no G7 deve resultar em acordo com regras para monitoramento biométrico e reconhecimento facial; já legislação comum entre EUA e UE só deve ser finalizada no fim do ano. Europa e Estados Unidos buscam regulação comum para ChatGPT
Reuters/Florence Lo
A Comissão Europeia anunciou a discussão de um acordo que visa criar uma legislação para instaurar “limites formais” no uso das novas tecnologias de Inteligência Artificial.
A comissária europeia de Concorrência e Tecnologia, Margrethe Vestager, estima que estabelecer esses limites “é uma questão urgente.”
Como os Estados Unidos e a UE ainda não chegaram a um acordo que permite regularizar o conjunto de relações comerciais, ambos buscam aumentar a cooperação em várias áreas, como a tecnológica.
As “normas técnicas” discutidas durante o G7 no sábado (20), para tornar a internet “digna de confiança”, deve resultar em um primeiro acordo na próxima semana, que estabelecerá regras para o monitoramento biométrico e o reconhecimento facial.
Defesa das práticas democráticas
Os Estados Unidos e a União Europeia querem criar uma legislação comum, mas o documento só deve ser finalizado no fim do ano. A previsão é que ele só se transforme em lei dentro de um ou dois anos. 
Na ausência de um acordo de livre comércio, o Conselho do Comércio e das Tecnologias vem sendo usado como um espaço para a discussão da cooperação entre os EUA e a UE.
Washington e Bruxelas defendem as mesmas práticas democráticas e já assinaram um acordo de colaboração para pesquisa em cinco áreas da Inteligência Artificial: previsões meteorológicas e climáticas extremas, gestão das intervenções de emergência, melhorias na Saúde e na Medicina, otimização das redes elétricas e da Agricultura.
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