EUA vetam exigência do Conselho de Segurança da ONU por cessar-fogo na Faixa de Gaza

Em uma votação na última quarta-feira (4), no Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos vetaram uma resolução que solicitava um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. A votação terminou com 14 votos a favor e apenas um contra, sendo este dos Estados Unidos, que, como membro permanente do Conselho, têm o poder de veto. A resolução pedia um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente, além da libertação de reféns na região, capturados por grupos como o Hamas e a Jihad Islâmica. A expectativa de que os Estados Unidos vetariam a resolução já era alta antes da votação.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Dorothy Shaw, afirmou que o país não apoiaria uma resolução que não condenasse explicitamente o Hamas e não exigisse sua retirada da Faixa de Gaza. Israel também se posicionou contra os termos do cessar-fogo proposto, enquanto o Hamas acusou os Estados Unidos de favorecerem Israel. A situação na Faixa de Gaza continua crítica, com uma crise humanitária em curso. Economicamente, os Estados Unidos mantêm uma relação vantajosa com Israel, sendo o maior fornecedor de armas para o país. Em fevereiro, o Congresso americano aprovou um pacote de venda de armamentos para Israel no valor de 7,4 bilhões de dólares.

A presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Miriana Espoliarique, descreveu Gaza como um “verdadeiro inferno”, destacando a desumanização da população palestina. As imagens transmitidas pela TV Jovem Pan reforçam essa visão, mostrando a gravidade da situação. O termo “inferno” tem sido usado frequentemente para descrever a Faixa de Gaza nos últimos anos, refletindo a contínua deterioração das condições de vida na região.

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A decisão dos Estados Unidos de vetar a resolução gerou reações diversas na comunidade internacional. Muitos países expressaram desapontamento, argumentando que o veto impede esforços para alcançar uma paz duradoura na região. Por outro lado, defensores da posição americana afirmam que qualquer resolução deve abordar as preocupações de segurança de Israel e responsabilizar o Hamas por suas ações. Enquanto isso, a população de Gaza continua a enfrentar desafios extremos, com a necessidade urgente de assistência humanitária e soluções políticas para o conflito em curso.

*Com informações de Fabrizio Neitzke 

*Reportagem produzida com auxílio de IA