Eurofarma usa tecnologia para aumentar acessibilidade
O projeto de inovação #EuroJunto, da Eurofarma, tem o objetivo de incluir e desenvolver pessoas com deficiência, otimizar custos de TI e aumentar a capacidade tecnológica, bem como o market share da companhia. Foi desta maneira que a inclusão, o fácil acesso a ferramentas digitais por parte dos funcionários e o trabalho remoto e colaborativo passaram a ser um mote para a empresa.
A empresa possui mais de três mil profissionais na força de vendas, atuando de maneira presencial. Entretanto, com o aumento do número de profissionais formados na área de saúde, o modelo tradicional de visitas não era capaz de alcançar todas as regiões relevantes para o negócio.
Somado a isso, a pandemia da Covid-19 acelerou a transformação no setor, com novas plataformas tecnológicas como a telemedicina e a prescrição eletrônica gerando mudanças na entrega dos serviços e na relação entre médico e paciente. Constatou-se, portanto, a necessidade de uma mudança nesse formato.
Portanto, o #EuroJunto foi criado para ampliar a capilaridade da empresa e estar mais próximo dos profissionais da saúde de forma digital, fornecendo conteúdo personalizado, estudos científicos, novidades sobre medicamentos e produtos da marca por meio de um atendimento personalizado, contando com pessoas com deficiência para operacionalizar o projeto.
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“O projeto contou com diversos pilotos simultâneos para que pudéssemos testar diferentes cenários. Deste modo, foi possível avaliar desde a questão do home office, por exemplo, quanto as tecnologias e os formatos, analisando os modelos mais adequados para o negócio”, afirma Laís Gurgel, Gerente de Marketing Digital da Eurofarma.
Tecnologia e acessibilidade
O escopo do projeto demandava novas tecnologias que cumprissem com requisitos de acessibilidade, segurança e colaboração, para que o time pudesse trabalhar remotamente com todas as ferramentas necessárias. Por isso, a Eurofarma escolheu utilizar Chromebooks para toda a equipe, que contam com o sistema Chrome OS e o Google Workspace.
A decisão foi reforçada por uma série de recursos de acessibilidade disponíveis nos equipamentos, como os leitores de tela ChromeVox e Select-to-speak; o ditado, que permite a digitação por meio da voz; a lupa de tela cheia, que amplia o conteúdo da tela, entre outros. A implantação das soluções teve o apoio da parceira Gentrop, que também conduziu treinamentos ao longo de todo o processo.
“O Google Drive facilitou o compartilhamento de informações. O Documentos, o Gmail e as demais ferramentas também trouxeram benefícios, ao facilitarem o modo de trabalho dos colaboradores, com a possibilidade de uma maior integração. Tivemos treinamentos sobre essas funcionalidades com o time da Gentrop, em que os colaboradores conheceram sobre a priorização de arquivos nas pastas, a configuração da Agenda e a usabilidade de outros recursos”, explica Laís Gurgel.
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