F1 assume braço de e-commerce da Sankhya

A F1 Commerce anunciou essa semana que vai assumir a operação de e-commerce da Sankhya, desenvolvedora brasileira de sistemas de gestão ERP. Com o acordo, a F1 cuidará de toda a base já instalada da Sankhya, além de trabalhar novos clientes. A base da F1 conta com mais de 150 nomes e movimenta um faturamento em torno de R$ 2,5 bilhões ao ano.

No mercado desde 1989, a Sankhya possui, atualmente, 52 unidades de negócio, emprega mais de 2 mil funcionários e atende a cerca de 20 mil clientes em todo o Brasil. Com a parceria, a meta da F1 é fechar 2023 com um crescimento de 20% oriundo somente desta atuação com a Sankhya.

“Com mais de 15 anos de mercado e muita expertise em soluções de comércio eletrônico, a F1 foi a escolha mais apropriada para potencializar nossa plataforma de vendas online, atendendo aos clientes que hoje utilizam nossa tecnologia para operar seus ambientes de e-commerce em formato B2B, B2C e integrados a marketplaces”, explica Breno Riether, Chief Growth Officer da Sankhya.

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A F1 reportou em 2022 um crescimento na casa dos 60%, impulsionado por uma trilha de expansão. A empresa também lançou neste ano a aioHub, spin off focada em tecnologia para operação, vendas e gestão de marketplaces que tem entre seus parceiros a Amazon, Americanas, Casas Bahia, Carrefour, Magalu, Mercado Livre e Netshoes.

O movimento da F1 Commerce mira, sobretudo, um mercado em expansão no Brasil. Na comparação com o período pré-pandemia, o e-commerce brasileiro teve um aumento de faturamento de 785% só nos cinco primeiros meses de 2022, e até 2025 a projeção é de que a taxa de aumento anual fique na casa dos 18%.

“As taxas de crescimento mostram o potencial deste mercado, tendo em conta que, só no primeiro semestre deste ano, esta área movimentou R$ 73,5 bilhões no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Nisso, a fatia do B2B, foco da nossa parceria com a Sankhya, tem alta relevância: as vendas neste canal aumentaram 62% no Brasil nos últimos dois anos, segundo dados da McKinsey”, destaca Eduardo Oliveira, CEO da F1 Commerce.