Fabricante de chips chinesa entra no centro da rivalidade tecnológica EUA-China

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A Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), uma das principais fabricantes de chips da China, está no epicentro da crescente rivalidade tecnológica entre os Estados Unidos e a China. A empresa, que conta com apoio do governo, está se destacando pela fabricação de chips extremamente finos, com espessura menor que a de um fio de cabelo. Esses chips são essenciais para desenvolver tecnologias avançadas, como inteligência artificial e redes 5G.

No entanto, os esforços da SMIC para liderar o setor são complicados pelas restrições impostas pelos EUA. As autoridades americanas estão impedindo a China de acessar tanto os chips mais avançados do mundo quanto a tecnologia necessária para produzi-los. Esse bloqueio reflete a preocupação dos EUA com a importância estratégica dessa tecnologia para superioridade militar e comercial.

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Apesar dos avanços significativos, a SMIC ainda não consegue produzir chips tão avançados quanto os oferecidos por concorrentes como a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company e outras empresas na Coreia do Sul e nos EUA.

No entanto, a empresa está desenvolvendo um novo chip de inteligência artificial para a Huawei, denominado Ascend 910C, que está previsto para ser lançado ainda este ano. Este novo chip, embora promissor, não alcança o nível de sofisticação dos processadores da Nvidia, que foram proibidos de serem vendidos na China pela Casa Branca.

Além disso, a SMIC pode fabricar apenas uma pequena fração da demanda de chips das empresas chinesas, conforme apontam especialistas, dificultando ainda mais a competitividade das fabricantes chinesas em meio às restrições norte-americanas.

Mercado de chips

O mercado de chips está em alta. Segundo estudo da KPMG, 85% das empresas de semicondutores esperam que a receita do setor cresça em 2024. O levantamento destaca também que 55% acreditam que a força de trabalho de suas organizações se expandirá, enquanto 69% projetam aumento em gastos com pesquisa e desenvolvimento.

*Com informações de The New York Times

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