Febre Amarela: oito dos 12 casos confirmados em SP evoluíram para óbito

Em São Paulo, a situação da febre amarela se agrava, com oito dos doze casos confirmados resultando em óbitos, o que representa uma taxa de letalidade alarmante de 66%. As vítimas, que tinham entre 21 e 71 anos, não estavam vacinadas e as mortes ocorreram em diversas cidades do estado. Dos casos registrados, 11 foram transmitidos localmente, enquanto um foi importado de Minas Gerais. O infectologista Alexandre Naime Barbosa expressou preocupação com o aumento significativo de casos, ressaltando que não se via uma elevação tão acentuada desde 2020. Em comparação, as epidemias de 2018 e 2019 apresentaram taxas de letalidade bem menores, de 32% e 15,6%, respectivamente, o que torna a atual situação ainda mais crítica.

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A vacinação é considerada a principal estratégia de prevenção contra a febre amarela. As doses são recomendadas para crianças aos 9 meses e novamente aos 4 anos. Para aqueles com mais de 5 anos que ainda não foram vacinados, é necessário seguir um esquema de dose única. A Secretaria de Saúde enfatiza a importância da imunização para pessoas que planejam viajar para áreas rurais, já que a vacina leva cerca de 10 dias para proporcionar proteção. É importante esclarecer que a febre amarela é transmitida por mosquitos infectados e não por macacos, como muitos acreditam. Os sintomas iniciais da doença incluem febre repentina, calafrios, dores no corpo, náuseas e fraqueza. Em casos mais graves, é fundamental buscar acompanhamento médico para evitar complicações.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Sarah Paula